ASSUNTOS DIVERSOS -A Justiça Divina -Xangô



A JUSTIÇA DIVINA

KARMA (Evolução) – DESTINO (Vontade) – DIREITO (Conquista)

Salve 30 de Setembro, salve Pai Xangô

A primeira providência a ser tomada para manifestação da vida no Universo Astral foi o estabelecimento da Lei e Ordem do Universo. Xangô e Ogun foram chamados para assumirem a criação e implantação da “viabilização vital” num Universo Astral (Meio Luz e meio matéria).

A Coroa Divina constituída pelos Sete Orixás (Pares) Virginais OOOXYYY (Primeira letra do nome dos Pares – Oxalá, Ogun, Oxossi, Xangô, Yorimá, Yori, Yemanjá) ou OoOoOoXyYnYoYo (Os pares Oxalá/Odudua, Ogun/Obá, Oxossi/Ossãe, Xangô/Yansan, Yorimá/Nanã, Yori/Oxum, Yemanjá/Oxumarê) obedecendo as ordens diretas de Olorun, estabeleceram a organização básica do Universo Astral, isto é, as Lei e a Ordem Divinas se estabeleceriam nas bases de Reinos e Elementos, ou seja, as coisas físicas seriam constituídas a partir de Elementos Astrais (Elementos e Elementais) numa sequência lógica partindo de base atômicobiológica organizada por Reinos (Mineral, vegetal, animal, hominal, alma, espírito e Deus). O conjunto de Leis criadas para estabelecer os padrões de cada coisa criada, opera dentro de cada Reino especificamente para dar cor, som, movimento, cheiro, gosto, forma estabelecendo os tipos e constituição dos elementos e estabelecendo a interação natural necessária à manutenção da vida biológica e da duração da permanência da vida espiritual no mundo cíclico, ou seja estabelecendo as bases da .Ordem Natural das coisas. Cada componente de um Reino da natureza está intrinsecamente ligado a todos os demais componente direta ou indiretamente, e diretamente ao Universo como um todo.

Na Sabedoria Universal (Conjunto de todas as Ciências, tanto Físicas como Ocultas), só a Percepção é capaz de assimilar o conceito da existência eternamente infinita ou infinitamente eterna. Isto porque o infinito sugere algo visível, material, enquanto que a eternidade sugere algo invisível, imaterial. Entre o infinito visível e a eternidade invisível, está o espírito, que é invisível e eterno, vivendo num corpo visível, feito de substância indestrutível (Substância Etérica), num ambiente infinito. Esta idéia comparativa é ao mesmo tempo metafísica e científica. É explicada pela Ciência e imaginada pela Metafísica. Assim, o ato de contemplar o Cosmos infinito sugere a idéia de que nós podemos viajar por ele infinitamente até a eternidade. Por isto, infinito e eterno são conceitos metafísicos, pois só podem ser compreendidos pela Razão sentimentalizada.

Mas tudo isso serve para que a Razão, a nossa razão, perceba que, em função de tanta grandeza, precisão, beleza, organização, inteligência, sabedoria, mistério e magia, certamente também deve existir pelo menos uma Inteligência Perpétua que estabeleça as Leis e Ordens imutáveis que estão acima de qualquer vontade e que caracteriza que certamente não estamos sozinhos neste Universo. Xangô é essa Justiça.

CAUSA KÁRMA (EVOLUÇÃO)

Kárma é uma palavra muito usada hoje em dia e, na maioria das vezes, usada de forma errada já que o seu significado é confundido com o da palavra Destino. Na verdade ele é o caminho da meta da existência do Espírito que é a busca da perfeição. A Evolução, a Lei da Justiça. Kárma é ação. Ação é vida, inércia é morte. Para o Espírito ter vida no Reino Virginal ele precisa de ação. Ação Virginal é movimento evolutivo.

Com o advento da Criação, todo um “estado de direito”, quer dizer, de Leis, Ordem e Progresso, teve que ser estabelecido e ordenado para que houvesse harmonia no Caos. A cadeia de causa e efeito é chamada de Kárma, e se refere a todas as ações tanto mentais como espirituais e materiais.

EFEITO DESTINO (Vontade – Livre Arbítrio)

Muitas pessoas acham que o Destino das pessoas já vem traçado pelas Hierarquias Cósmicas ou Angélicas. Que os acontecimentos diários durante toda a vida do Ser já estão pré-estabelecidos por estes colegiados ou hierarquias universais que controlam toda a vida no Universo.

Se assim fosse, a desigualdade na existência terrena das pessoas e os demais seres do cosmos, seria um ato irresponsável e injusto para a grande maioria dos seres universais. Porque razão alguns espíritos teriam que sofrer tanto em detrimento de outros cuja vida é um mar de rosas? Isto seria injusto e não se justificaria a existência da Justiça e do Direito.

Desta forma uma coisa fica bem clara: o Destino existe em consonância com o Livre Arbítrio e a Vontade e por isto é o caminho escolhido da vida de um Ser por sua própria vontade e escolha. Cada Ser segue o caminho que escolher. Para isto lhe foi dado o Livre Arbítrio, onde ele faz o uso de sua vontade.

A Vontade é um predicado do “consciente” do Ser, que domina e determina as suas ações no cotidiano da vida. É ela que exerce o domínio sobre o arbítrio dos seres. Ela pode ser um sentimento quando determina desejo, e sentido quando determina conduta moral ou espiritual.

O Destino está ligado ao futuro da existência do Ser. É determinado no presente quando então se transforma em potência futura, ou seja, o que for feito agora se manifestará no futuro. Se o Destino é criado no presente para existir no futuro, então o Destino pode ser mudado, alterado tanto para o bem como para o mal, porém sempre manuseado pela própria pessoa.

ATO ou AÇÃO O DIREITO (Conquista, Leis, Comunidade)

Tudo no Universo, para funcionar com perfeição, com segurança, com equilíbrio, com justiça e com ordem, tem que seguir Leis que determinem o estado de direito e natural de seus Reinos Naturais e da evolução do Ser Humano.

O Direito é esta ciência que estuda e estabelece o equilíbrio entre os atos, as ações e as reações das pessoas, e a manifestação de suas emoções e sentimentos, em consonância com as Leis que determinam as condições da Vida e de Existir com inteligência e livre arbítrio.

O Direito é a maneira de se fazer Justiça. É o conjunto de leis que regem o comportamento de uma sociedade humana, dentro de condições saudáveis de viver e existir.

O estudo do Direito se divide em: Direito Penal, que julga os atos considerados como criminosos ou fora da lei, a Vara da Família que versa sobre as relações entre famílias, a Vara da Infância e Juventude que versa sobre a conduta e os direitos dos adolescentes, a Vara do Direito Tributário, que versa sobre as leis das contribuições legais (impostos) que sustentam a máquina administrativa e dirigibilidade do País no que diz respeito ao equilíbrio social e distribuição de renda; e finalmente a Vara do Direito Trabalhista que versa sobre as relações entre o homem e o trabalho remunerado. Nos países democráticos existe a Justiça Eleitoral que cuida dos Pleitos onde o povo, através do voto direto ou indireto, elege representantes para os diversos Poderes Constituídos.

Brasão de Freitas