quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Item 4 – ORIXÁS: OXALÁ I -Rev. 2




ORIXÁS II
PERFIL DE: OXALÁ 1
VISÃO DO CANDOMBLÉ (Síntese)


Orixalá
(umbandafilhosdaluz.spaceblog.com.br)

O ARQUÉTIPO DE OXALÁ VISTO PELO CANDOMBLÉ
Segundo o Candomblé (Como síntese Geral), Oxalá é um Orixá masculino de origem iorubá (nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade mais importante do panteão africano. Nos Cultos de Nação africanos é cultuado com o nome de Obatalá. Nos Candomblés brasileiros é mais conhecido como Orixalá (Orixá dos Orixás), que, numa versão mais popular assumiu a forma de Oxalá.
É considerado o deus responsável pela criação dos seres humanos e dele dependem todos os seres do céu e da terra. Ele é a brancura do indeterminado, o deus de todos os começos e de todas as realizações, representando o conhecimento empírico, pois traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado, colocando-se assim acima do conhecimento especializado que cada Orixá representa.
Para o Candomblé isto não significa poder, mas sim merecimento de respeito de seu poder criador.
No Candomblé, Oxalá apresenta aspectos masculinos e alguns aspectos femininos também, ora sendo considerado andrógino, ora sendo considerado que a figura mítica de Odudua aparece envolvida na função de ser a companheira de Obatalá. Isto caracteriza e explica a grande confusão que existe em diversos cultos afros sobre a androginia de Oxalá.
Na África ou no Brasil, ao Orixá Oxalá é atribuído o poder de criador de todos os homens, e, conseqüentemente, criador pai de todas os Orixás. É Oxalá quem determina de que matéria-prima básica será feita cada essência energética que animará um corpo humano, ou seja, qual será seu Orixá de cabeça. Ele representa o céu, princípio de tudo que, ao tocar o mar (Yemanjá), na representação simbólica de um ato sexual, teria criado todos os outros Orixás, para que cuidassem dos seres da terra, os homens, cercados pelo céu e pelo mar.
Ainda segundo o Candomblé (em síntese) existem diversas formas de Oxalá, mas apenas duas delas se tornaram mais conhecidas e populares, correspondendo a sua versão jovem e guerreira (Oxaguiã), ao passo que Oxalufã é a sua forma velha, a mais próxima do arquétipo paternal representado pelo Orixá, e que caminha curvado e apoiado no cetro chamado Opaxorô ou cetro do mistério, com o qual separou o mundo dos homens do mundo dos deuses.
Sua cor é o branco porque ela é a soma de todas as outras cores. Ao mesmo tempo, o branco é a cor do esperma, a participação masculina na geração de um ser.

DADOS RITUALISTICOS
          Metal: Ouro.
          Cores: Branco.
          Número sagrado - 7
          Guias: Miçangas brancas leitosas.
          Veste Ritualística: Brancas, braceletes, capacete, paxoró.
          Comidas: Acaçá de arroz com mel; ebó (acaçá) de milho branco, clara de ovo cozida, cuscuz de arroz e de tapioca, inhame, canjica.
          Animais de Sacrifício: Catassol (boi pequeno), bode, cabra, galinha e pombo brancos.
          Apetrechos e Armas: Paxoró, espada e pilão de prata, sol, cauríes de metal.
          Assentamento: Otá de pedra branca leitosa.
          Paó: Quatro batidas lentas em cruz, acima, abaixo, à direita, à esquerda, finalizando com três rápidas de reverência e adobalé.
          Toque de Atabaque: Igexá e Bravum.
          Saudação: Êpa Babá.
          Dia Consagrado: 6ª- Feira
          Sincretismo: Jesus Cristo
          Qualidade do Axé: Branco


OBSERVAÇÃO:
Esta matéria (Arquétipo de Oxalá visto pelo Candomblé – síntese) está sendo postada novamente para permitir a inserção da Figura representativa de Oxalá, atendendo à pedidos dos internautas. Estas figuras foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.
Brasão de Freitas.

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