ORIXÁS II
PERFIL DE: OXALÁ 1
VISÃO DO CANDOMBLÉ (Síntese)
Orixalá
(umbandafilhosdaluz.spaceblog.com.br)
O
ARQUÉTIPO DE OXALÁ VISTO PELO CANDOMBLÉ
Segundo o
Candomblé (Como síntese Geral), Oxalá é um Orixá masculino de origem iorubá
(nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade
mais importante do panteão africano. Nos Cultos de Nação africanos é cultuado
com o nome de Obatalá. Nos Candomblés brasileiros é mais conhecido como Orixalá
(Orixá dos Orixás), que, numa versão mais popular assumiu a forma de Oxalá.
É
considerado o deus responsável pela criação dos seres humanos e dele dependem
todos os seres do céu e da terra. Ele é a brancura do indeterminado, o deus de
todos os começos e de todas as realizações, representando o conhecimento
empírico, pois traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já
encontradas no passado, colocando-se assim acima do conhecimento especializado
que cada Orixá representa.
Para o
Candomblé isto não significa poder, mas sim merecimento de respeito de seu
poder criador.
No
Candomblé, Oxalá apresenta aspectos masculinos e alguns aspectos femininos
também, ora sendo considerado andrógino, ora sendo considerado que a figura
mítica de Odudua aparece envolvida na função de ser a companheira de Obatalá.
Isto caracteriza e explica a grande confusão que existe em diversos cultos afros
sobre a androginia de Oxalá.
Na África
ou no Brasil, ao Orixá Oxalá é atribuído o poder de criador de todos os homens,
e, conseqüentemente, criador pai de todas os Orixás. É Oxalá quem determina de
que matéria-prima básica será feita cada essência energética que animará um
corpo humano, ou seja, qual será seu Orixá de cabeça. Ele representa o céu,
princípio de tudo que, ao tocar o mar (Yemanjá), na representação simbólica de
um ato sexual, teria criado todos os outros Orixás, para que cuidassem dos
seres da terra, os homens, cercados pelo céu e pelo mar.
Ainda
segundo o Candomblé (em síntese) existem diversas formas de Oxalá, mas apenas
duas delas se tornaram mais conhecidas e populares, correspondendo a sua versão
jovem e guerreira (Oxaguiã), ao passo que Oxalufã é a sua forma velha, a mais
próxima do arquétipo paternal representado pelo Orixá, e que caminha curvado e
apoiado no cetro chamado Opaxorô ou cetro do mistério, com o qual separou o
mundo dos homens do mundo dos deuses.
Sua cor é
o branco porque ela é a soma de todas as outras cores. Ao mesmo tempo, o branco
é a cor do esperma, a participação masculina na geração de um ser.
DADOS RITUALISTICOS
Metal: Ouro.
Cores: Branco.
Número sagrado - 7
Guias: Miçangas brancas
leitosas.
Veste Ritualística: Brancas, braceletes, capacete, paxoró.
Comidas: Acaçá de arroz com
mel; ebó (acaçá) de milho branco, clara de ovo cozida, cuscuz de arroz e de
tapioca, inhame, canjica.
Animais de Sacrifício:
Catassol (boi pequeno), bode, cabra, galinha e pombo brancos.
Apetrechos e Armas: Paxoró, espada e pilão de prata, sol, cauríes de metal.
Assentamento: Otá de pedra
branca leitosa.
Paó: Quatro batidas lentas em cruz, acima, abaixo, à direita, à
esquerda, finalizando com três rápidas de reverência e adobalé.
Toque de Atabaque: Igexá e Bravum.
Saudação: Êpa Babá.
Dia Consagrado: 6ª- Feira
Sincretismo: Jesus Cristo
Qualidade do Axé: Branco
OBSERVAÇÃO:
Esta matéria (Arquétipo de Oxalá visto pelo Candomblé
– síntese) está sendo postada novamente para permitir a inserção da Figura
representativa de Oxalá, atendendo à pedidos dos internautas. Estas figuras foram
copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou
obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores
desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem
e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro
autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.
Brasão de Freitas.