domingo, 29 de dezembro de 2013

Item 4 – ORIXÁS: OSSÃE 1

ORIXÁS II
PERFIL DE OSSÃE 1
VISÃO DO CANDOMBLÉ (Síntese)
Ossãe
(paiogun.com

O ARQUÉTIPO DE OSSÃE VISTA PELO CANDOMBLÉ
Para o Candomblé, Ossãe é a manifestação da conservação e da preservação. É o Orixá da folhagem, sendo muito cultuado pelo seu poder com as folhas que se usam em todos os rituais.
O arquétipo psicológico associado à Ossãe é o de equilíbrio e controle dos sentimentos e emoções para que não influenciem as suas opiniões, sobre pessoas e acontecimentos.
Ossãe é um Orixá que, na cultura Nagô ora é apresentado como feminino ora como masculino, e que tem correspondência nas culturas Congo e Angola como Catendê – Tempo.
Na Umbanda na maioria das vezes é apresentado como Orixá feminino embora ainda existam alguns Templos que o consideram Orixá metá-metá (meio a meio).
Devido ao seu caráter misterioso (tão misterioso quanto a Mata) Ossãe é considerada em alguns Candomblés como sendo metade do ano masculino e a outra metade como feminino, dando assim ao Orixá um caráter andrógino que é mais próprio do arquétipo por eles estabelecido. Em alguns lugares do Brasil é confundido com outro personagem lendário brasileiro, o Saci-Pererê.

DADOS RITUALÍSTICOS
          Filiação: Oxalá e Yemanjá
          Cor: Verde claro (F. Costa), vermelho e azul (R. Bastide), verde e branco (P. Verger).
          Número: 12
          Elemento: Ar
          Metal: Estanho
          Domínio: Folha e ervas (flores em geral)
          Comidas: Canjica, milho vermelho, papas de milho, milho em espigas cozidas e regadas a mel, frutas variadas, feijão preto com farofa, mel de abelha e fumo de corda.
          Sacrifício: Bode e galo
          Colares: De missangas verde claro
          Qualidade do Axé: Preto

OBSERVAÇÃO:
As fotos e figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.




Item 4 – ORIXÁS: OSSÃE 1

ORIXÁS II
PERFIL DE OSSÃE 1
VISÃO DO CANDOMBLÉ (Síntese)
Ossãe
(paiogun.com

O ARQUÉTIPO DE OSSÃE VISTA PELO CANDOMBLÉ
Para o Candomblé, Ossãe é a manifestação da conservação e da preservação. É o Orixá da folhagem, sendo muito cultuado pelo seu poder com as folhas que se usam em todos os rituais.
O arquétipo psicológico associado à Ossãe é o de equilíbrio e controle dos sentimentos e emoções para que não influenciem as suas opiniões, sobre pessoas e acontecimentos.
Ossãe é um Orixá que, na cultura Nagô ora é apresentado como feminino ora como masculino, e que tem correspondência nas culturas Congo e Angola como Catendê – Tempo.
Na Umbanda na maioria das vezes é apresentado como Orixá feminino embora ainda existam alguns Templos que o consideram Orixá metá-metá (meio a meio).
Devido ao seu caráter misterioso (tão misterioso quanto a Mata) Ossãe é considerada em alguns Candomblés como sendo metade do ano masculino e a outra metade como feminino, dando assim ao Orixá um caráter andrógino que é mais próprio do arquétipo por eles estabelecido. Em alguns lugares do Brasil é confundido com outro personagem lendário brasileiro, o Saci-Pererê.

DADOS RITUALÍSTICOS
          Filiação: Oxalá e Yemanjá
          Cor: Verde claro (F. Costa), vermelho e azul (R. Bastide), verde e branco (P. Verger).
          Número: 12
          Elemento: Ar
          Metal: Estanho
          Domínio: Folha e ervas (flores em geral)
          Comidas: Canjica, milho vermelho, papas de milho, milho em espigas cozidas e regadas a mel, frutas variadas, feijão preto com farofa, mel de abelha e fumo de corda.
          Sacrifício: Bode e galo
          Colares: De missangas verde claro
          Qualidade do Axé: Preto

OBSERVAÇÃO:
As fotos e figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – OXALÁ (NATAL)

OXALÁ
A LUZ QUE GUIA A TERRA
Para iluminar nosso Mundo
PAZ NA TERRA AOS HOMENS
DE
BOA VONTADE


O NATAL é o símbolo da perpetuidade. Mas também simboliza a segurança da vida (Família, perpetuidade), homem, mulher e criança (A natureza é perfeita: macho + fêmea = criança ou perpetuidade), e a Pureza inicial que todo espírito tem que ter, como experiência de vida, antes de iniciar sua trajetória de vida por sua livre escolha. Simboliza principalmente a igualdade de todos os espíritos no inicio da encarnação (Todos puros e inocentes), até que cada um assuma seu Destino por sua livre escolha (Livre Arbítrio).
O NATAL é a festa do Bem por excelência, e representa a paz universal e o amor à vida.
Festa cristã em que todo o planeta reverencia o nascimento do grande espírito de luz que veio à Terra; Jesus Cristo de Nazaré, nascido na cidade de Belém, na palestina.
Nesta data, todas as raças do planeta festejam o nascimento de um Ser de Muita Luz que veio entre nós para redimir e ensinar a humanidade o caminho da humildade, da fé e do amor ao próximo. 
FELIZ NATAL A TODOS OS MEUS AMIGOS E AOS QUE SE JULGAREM MEUS INIMIGOS, POIS NÃO TENHO ÓDIO NEM RANCOR DE NINGUÉM. QUE A PAZ E O AMOR DO SENHOR DEUS ESTEJA CONVOSCO PORQUE O AMOR DELE ESTÁ NO MEU CORAÇÃO.
A meus queridos filhos e parentes, beijos de Luz no coração.




sábado, 21 de dezembro de 2013

Item 7 – OS RITUAIS NA UMBANDA – 7 - Defumação

RITUAIS E CAMARINHAS
Por: Brasão de Freitas

RITUAL DAS DEFUMÇÕES


(casadecaridaderosa.blogspot.com)

Fundamento de Origem e Magia
Entende-se por Defumação a queima de ervas, essências e resinas para produzir fumaça odorífera, com o intuito de purificarem os corpos, os locais sagrados ou não, os objetos e a mente.
A Defumação é um dos mais antigos rituais conhecidos da humanidade. A primeira noticia que se tem sobre defumação remonta desde a época de Adão e Eva, época em que seus filhos Caim e Abel faziam oferendas ao Senhor Deus. Abel queimava ovelhas de seu rebanho que era um misto de defumação e oferenda, enquanto Abel queimava as ervas de suas plantações.
É claro que, comparativamente, a qualidade dos resultados obtidos é tanto mais poderoso quanto maior for a combinação de rituais. Porém, para se obter o resultado que se deseja, nem sempre se precisa de muitos rituais. Por exemplo, para se promover a limpeza de um ambiente sagrado, normalmente uma defumação se faz suficiente. Somente se houverem fatores muito complicativos se fará necessário o uso de outros recursos ritualísticos.
Portanto, a Defumação se obtém através da queima de ervas, flores, resinas, madeiras, essências, sendo que as ervas são colhidas em horas do dia ou da noite, em relação à posição astrológica do sol, ou em relação às fases lunares, conforme o vegetal e sua condição básica vibratória (vibração do Orixá a que ela corresponde).
O poder mágico da Defumação se acha atuante através do elemento ar, simbolizado pela fumaça exalada pelos defumadores, cachimbos, charutos, a queima da pólvora e de essências minerais, vegetais e animais que possam produzir odores que tenham o poder mágico da fumaça de limpar o mundo psíquico, afastando entidades negativas (larvas), e atraindo as positivas, protegendo contra todo tipo de mal e abrindo os caminhos.
A Defumação tem tanto axé porque sua força mágica está ligada ao fato de que ela representa a liberação da forma que se transforma numa espécie de hálito envolvente que se dissolve transformado em ar, permitindo que o elemento ar possa agir como intermediário entre o mundo da forma e o mundo espiritual (ao mesmo tempo que condutor), invisível mas envolvente, tornando-se um agente mágico capaz de transformar em resultado eficaz a intenção com que é liberada a fumaça ou o cheiro.
Com todo este poder, a Defumação se torna um ritual primordial em qualquer outro ritual da Umbanda.
Cada Orixá tem as suas ervas específicas (que possuem afinidades vibratórias), e cada erva serve para fins específicos. Este conhecimento é parte do conhecimento sacerdotal e seu uso só deve ser feito através de autorização e orientação de médiuns sacerdotais.

O Ritual (Síntese)
A Cerimônia Litúrgico-Ritualística básica da Defumação consiste em Preparação que consiste na vistoria do ambiente, na preparação das brasas para a queima das ervas e numa ligeira preleção aos presentes sobre o ritual e comportamento das pessoas presentes; Abertura, com cânticos, rezas e com os presentes acompanhando o executor do ritual pelas costas, como se estivessem sendo protegidos. São defumados no início e os que acompanharem o cortejo também serão defumados no final; a Realização Cerimonial ou Causa do Ritual (O Porque do Ritual), que constitui nas rezas de consagração, limpeza de cada cômodo da casa como se estivesse sendo varrido e empurrando a sujeira para fora do cômodo que deve ser fechado com pemba tão logo todos saiam dele e assim sucessivamente feito em todos os cômodos da casa menos no banheiro onde somente a porta é defumada e fechada com pemba. (No banheiro deverá ser um assentamento de descarrego. Completado o percurso previamente traçado, o Executor faz um círculo com pemba (De preferência em volta de um “ralo” que fique no final da casa e ali deposita o turíbulo e encerra a execução da limpeza. Em seguida faz um assentamento com vela branca em cada cômodo da casa conclamando com pontos e rezas a presença de Anjos e Arcanjos par a proteção da residência e de todos os presentes; o Encerramento se dá com a casa sendo entregue a Pai Ogun e o ponto de despedida. Os restos da defumação (Cinzas e carvão usados no ritual) são ensacados e retirados de dentro da casa para serem despachados na Lixeira.


sábado, 14 de dezembro de 2013

Item 6 - CULTURA UMBANDISTA ENTIDADES 6

ENTIDADES
AS SEREIAS OU IABAS

PERFÍS VIVENCIAIS DAS ENTIDADES 6

Sereinhas
(Paz e Luz – Facebook)

Queremos também lembrar que existem as correntes também consideradas como Caboclos ou adultos típiocos, não muito comuns mas também verdadeiras, do Povo do Oriente (os Ciganos) que se manifestam como adultos de qualquer raça ou cor, conversam e trabalham como as entidades auxiliares; e da corrente d’água ou Sereias, sendo que estas últimas ao se manifestarem, o fazem apenas emitindo sons mântricos (não falam) e dançando.
Ainda são muito raras as manifestações destas Entidades nos rituais de atendimento da Umbanda e, desta forma, ainda pouco se conhece sobre as manifestações destas Entidades. Entretanto, o que podemos entender é que são Entidades que atuam da mesma forma que os Baianos, Boiadeiros e Marinheiros, na vibração dos Caboclos, respeitadas as características de cada tipo de manifestação.
As Sereias ou Iabás quando incorporam deitam no chão e parecem contorcer-se como fazem os répteis, ou como se estivessem sob as águas movendo-se ao sabor das correntes marinhas. Muitos acreditam que, sendo sereias, não possuem pernas e, por isso arrastam-se pelo chão como se fosse nas águas.
Na verdade, em tese e segundo Entidades, estão se movimentando na TERRA do fundo do Mar com quem se misturam para constituir a lama sulfurosa, cheia de enxofre do fundo do mar ou dos rios de onde surgem os micróbios da vida numa alusão ao princípio da lama espermática que deu origem à vida, procurando assim, rejuvenescer o corpo do médium limpando-o dos resíduos espirituais negativos e, como seres AQUATICOS, renovando o movimento ondular da vida com o movimento de nadar para o mundo do AR.
Estas Entidades não interagem com a Assistência. Apenas manipulam as energias do ambiente, atraindo para a terra as vibrações mais pesadas afim de que as egrégoras e elebaras as arrastem para a trunqueira. É como se estivessem limpando e alimentando as energias do ambiente, principalmente as do seu médium. Mas, fundamentalmente é um trabalho coletivo.
Nos rituais da Umbanda, acontece pois a manifestação de Espíritos Desencarnados que trabalham na vibração das águas sem serem os elementais conhecidos como Ondinas. Em muitos Templos foram identificados como sedo as figuras míticas da mitologia grega que se manifestavam como sendo criaturas anfíbias femininas (Corpo metade peixe metade humano) que, segundo as lendas, atraiam os marinheiros incautos com seus cantos hipnóticos, arrastando-os para as rochas e ilhas desertas.
Na Umbanda, alguns espíritos se manifestam na vibração das águas através de entidades chamadas Iaras, ligadas à vibração de Yemanjá. São conhecidas como sereias porém não possuem nem de perto as características tenebrosas dos seres da mitologia. Pelo contrário, suas incorporações nos médiuns são exclusivamente para “lavagem” dos excessos negativos de energias que desequilibram o médium no dia a dia e atrapalham suas condições vibratórias para as incorporações das entidades que irão utilizar o corpo do médium para “descarregar” pessoas desequilibradas na vida cotidiana. Portanto, o trabalho das sereias é somente com os médiuns em quem elas incorporam.
Para deixar claro o trabalho espiritual das Entidades da Umbanda Iaras ou “sereias”, vamos descrever o que consta na Enciclopédia Wikipédia.

Segundo a Enciclopédia Wikipédia, sereias, nereidas ondinas e iaras são figuras das Mitologias Greco-Romanas.
Segundo a Wikipédia, as SEREIAS são figuras míticas da tradição grega, descritas como "terríveis criaturas com cabeças e vozes feminina (de mulheres), mas com corpos de pássaros, que existiam com o propósito de atrair marinheiros para as rochas de sua ilha com doces canções". Elas figuram numa das mais célebres obras da literatura universal, a Odisséia de Homero, que relata a aventura do herói grego Ulisses em sua viagem de volta para casa após a guerra de Tróia. Estas deidades, que habitavam rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália, tiveram suas imagens corrompidas através dos tempos e da oralidade, chegando ao termo atualmente conhecido de "metade-mulher, metade-peixe". E as figuras com cabeça de mulher e corpo de pássaro se consolidaram com a denominação de “Hárpias”, e são citadas no poema épico Eneida de Virgílio.
As NEREIDAS correspondem a cinqüenta ninfas marinhas gregas, filhas do deus Nereu, este filho do Oceano, todos deuses do mar que antecederam o reinado de Posseidon (Netuno romano). Chamam-se Deuses Titânicos, ou seja, são os mais primitivos, antecessores dos deuses Olímpicos, que eram comandados por Zeus (Júpiter romano). As Nereidas salvavam os náufragos, ao contrário das sereias, que os atraíam para a morte.
As ONDINAS constituem as nove filhas dos temíveis deuses marinhos nórdicos (vikings) Aegir e Ran. Os marinheiros ofereciam sacrifícios a essas divindades a fim de apaziguá-las, para poderem velejar sem contratempos.
As IARAS são figura folclóricas brasileiras, habitantes dos rios, onde vivem a banhar-se entoando melodias irresistíveis que encantam os homens e os atrai para o fundo dos rios. São temidas pelos índios.
O que toda esta referência mitológica tem a ver com a Umbanda? Sabemos que a Umbanda “acomoda” várias manifestações religiosas sob sua nomenclatura, a maioria numa faixa chamada de Caboclo ou Cabocla que, na verdade caracterizam os tipos humanos adultos. Não absorvemos completamente os conceitos primitivos do culto afro, apenas temos as referências dos Orixás como elementos da Natureza e sob tais irradiações organizam-se falanges, legiões de espíritos afins a tais vibrações e que assumem as características das vivências humanas. Yemanjá comanda o grupo do Povo d’Água, de limpeza e descarrego, onde Nanã e Oxum também regem. Para tornarem mais fácil a nossa compreensão, as entidades tomam para si os nomes de Sereias, Nereidas, Ondinas e Iaras para que possamos alcançar dentro de nosso entendimento a qual vibração pertencem, qual tipo de trabalho exercem. Janaína, Inaê, Guiomar entre outras, (de modo algum) não são qualidades de orixá; tratam-se de codinomes de eguns (espíritos desencarnados) que têm a mesma sintonia em torno da vibração de um orixá e se aglutinam sob o mesmo propósito que é transmitir energias de um orixá específico (No caso Yemanjá).
Estas deidades mitológicas são obras da imaginação do homem, que humaniza a divindade para poder compreendê-la, dentro de seus parâmetros. Sabemos que como médiuns, captamos a influência de espíritos que como nós também foram humanos quando encarnados. Portanto, a impossibilidade de um ser humano ter cauda de peixe obriga-nos a observar com atenção às “incorporações” destas entidades, onde os médiuns ficam ao chão “batendo pernas”, se arrastando ou rolando. Doutrina mediúnica é importante neste momento. A maioria dos médiuns é consciente ou semi consciente, e de um modo geral, a sua vontade, no instante da incorporação, não prevalece ao lado da vibração da entidade que no momento é mais forte. Entretanto, cabe aos médiuns mais experientes “moldarem” os iniciantes, para que certos (estes) tipos de manifestações (bizarras) não se tornem um vício. Ao que sabemos ensinado pelas próprias entidades, as incorporações de espíritos rolando pelo chão e dando a ideia de que estão nas águas, não necessariamente queiram dizer que se trata de “espíritos de sereias” mas sim de vibrações emanadas do fundo do mar  (No caso as sereias) ou do fundo da terra, (No caso Elebaras), ou ainda do útero materno (No caso o bebe). O mais importante de uma incorporação é a mensagem que o espírito traz e não o nome ou os gestos que ele faz.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – OSSÃE

A MAGIA DAS FOLHAS
Por: Brasão de Freitas
Salve Ossãe. Salve 13/12. Salve Santa Luzia.


O Reino Vegetal

A Criação do Universo estabeleceu como regra básica a existência de 7 Reinos Naturais ou Mundos Naturais interagindo e conspirando entre sí para que os espíritos pudessem se manifestar no Mundo das Formas.
No desenvolvimento da vida, o Reibno Vegetal caracterizou e continua caracterizando o início da manifestação da vida biológica. Senão vejamos: foi no Reino Vegetal no fundo dos mares que surgiram o primeiros seres com vida (células, micróbios, bactérias e vírus). Do fundo dos mares, emergindo nas praias e espalhando-se pela terra virgem, povoaram a superfície liberando oxigênio através da fotossíntese e dando condições de manifestaçaço da vida na esfera do Ar. Trazendo do mar e tirando da terra os insumios químicos, os vegetais se constituíram na base primordial da vida (O conhecimento da ciência do Bem e do Mal). Desta forma, o Reino Vegetal continua até hojesendo o detentor da curadetodos os males que assolam nosso planeta.
Todo este poder e mistério foi entregue ao Orixá Ossãe (Par Vibratório de Oxossi) que assim se tornou a senhora das curas de todos os males materiais (Pela química) e espirituais (Pelas vibrações luminosas).
SALVE OSSÃE, SALVE A VIDA, SALVE OXOSSI, SALVE OLORUN.


domingo, 8 de dezembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – O MAR DE YEMANJÁ

SARAVÁ MÃE YEMANJÁ
08/12/2013
O MAR, A VIDA NO PLANETA TERRA
Saravá Yemanjá Rainha do Mar Primordial
Por: Brasão de Freitas



A GÊNESE DO PLANETA TERRA

Não existe mistério maior neste planeta Terra do que aqueles que o Mar esconde. Dizemos esconde porque não vemos, já que estão sob as águas. Embora o ser humano hoje já possa penetrar no mar e observar algumas de suas partes, ainda falta muito para que o ser humano consiga compreendê-lo por inteiro.
Que o mar é a origem da vida no nosso planeta não resta mais nenhuma dúvida. Daí a conhece-lo nos mínimos detalhes vai uma distância milhonésima.
Como já dissemos anteriormente em outro artigo sobre o mar já publicado neste blog, o Mar é a Plascenta da Terra. Se hoje existe vida em todos os cantos do Planeta Terra, é porque um dia, depois de milhões de anos a vida surgiu no mar.

Ao nos referirmos à formação e nascimento do Planeta Terra, certamente estaremos nos referindo ao nascimento de todos os seres em todo o Universo Astral porque, apesar da necessidade da existência de seres “ditos humanos” porém de formas diferentes nos diversos pontos do Universo, sabemos que, em princípio suas formações também serão atômicas, celulares e biológicas.
Nesta reflexão seguimos basicamente o pensamento de Mestre F. Rivas Neto publicado em seu livro “A Protosíntese Cósmica”.
Esta Teoria diz que num determinado instante cósmico um fragmento se desprende do sol e entra em órbita a seu redor, a cerca de 150 milhões de quilômetros. Era o Planeta Terra que surgia no Cosmos.
Num primeiro instante, aquele fragmento que era um corpo rochoso e nu, era uma verdadeira pilha ígnea que obedecia a leis imutáveis da Mecânica Celeste. Surgia assim no Universo, no sistema de uma estrela chamada SOL e que por sua vez está situada em um dos braços mais externos da galáxia chamada VIA LACTEA, um planeta chamado TERRA.
O resfriamento do planeta iniciado com o processo das longas chuvas que foi tornando-o mais denso. Logo se iniciou o processo de diferenciação da matéria surgindo o hidrogênio e a condensação dos metais. O planeta aos poucos ia adquirindo sua configuração esférica. No seu interior, rios incandescentes corriam por cavernas. Estes rios eram formados de matéria pastosa e sistemas coloidais.
Longos períodos de tempo foram passando e, através de um lento resfriamento o planeta foi se tornando frio e sólido.
As chuvas encheram o planeta de água que foram se juntando nas partes mais baixas e formando o que hoje constituem os mares e oceanos.
“Ocorria vez por outra nos mares recém formados, colisões de moléculas vizinhas; em algumas destas colisões, duas moléculas pequenas se aglutinaram formando outra maior; então outra molécula pequena colidiu com mais outra; e depois, outras. Finalmente, após milhões de encontros casuais, formou-se uma molécula com a propriedade mágica de se dividir em duas reproduções de si mesma. Começou então a vida biológica”.
Foi das profundezas dos mares que emergiu uma matéria colóide-albuminoide, que foi infiltrando-se pelos rios através das algas e, aos poucos, através de muitas e muitas transformações, foram construindo a vida unicelular. As diferenciações formadas por estes seres fizeram surgir os amebóides. Estes por sua vez foram se agrupando até formar colônias celulares. Nesta época estas células já possuíam em seus interiores as moléculas de DNA que permitiam que pudessem subdividir-se. Neste mesmo período, os vegetais iam se aperfeiçoando e começaram a captar a energia solar e a expelir oxigênio.
Na superfície da Terra, naquela época então pantanosa, foram surgindo os vegetais simples e depois os mais superiores, dando ensejo à formação da microflora (bactéria) e os vírus. Entretanto não foram apenas as bactérias e os vírus, como seres vivos, que surgiram nos pântanos. Surgiram também aminoácidos, nucleótidos, protovida, matéria colóide-albuminóide, e tudo conspirava para o surgimento e aperfeiçoamento das moléculas de DNA (Ácido desoxirribo nucleico) em direção ao ser humano.
“A terra pantanosa servia de berço e de útero para as células portadoras de DNA, que após várias transformações deram origem as primeiras espécies de seres que receberam a intervenção dos Seres da Hierarquia Crística, fazendo com que, do berçário pantanoso dos mares e rios surgissem os primeiros seres dotados de percepção, inteligência e consciência”.
Assim, partindo do mar, as algas alcançaram terra firme, já cheia de oxigênio atmosférico formando a flora terrestre, e abrindo caminho para o surgimento do corpo que abrigaria os espíritos.
Feito no Fogo do Amor, Gerado nas Águas da plascenta da Terraou Mar, Nascido no Ar, o ser humano um dia morrerá para a Terra voltando a ser pó, de onde um dia surgiu...

sábado, 7 de dezembro de 2013

Item 10 – OS ELEBARAS NA UMBANDA (Parte 4)

QUIMBANDA (EXU/POMBAGIRA)
(AXIRÔS/ELEBARAS)
Por: Brasão de Freitas

Parte 4 – O PODER DA QUIMBANDA
A figura emblemática das Trevas

O PODER DA QUIMBANDA
A quimbanda é uma religião de vibrações opostas as vibrações da Umbanda porém absolutamente equilibrantes já que, de acordo com sua definição que é semelhante à da Umbanda porém invertida, a finalidade é a mesma em relação ao espírito encarnado.
Assim, a Quimbanda é uma religião espírita que coordena a comunicação entre os espíritos que habitam o astral inferior e o campo material onde vive o espírito encarnado como ser humano.
A Quimbanda une-se à Umbanda através da Hierarquia Cósmica Universal. Na Umbanda, a Hierarquia vem de cima para baixo, isto é, os níveis vão perdendo poder a medida que se aproximam da fronteira entre Luz e Trevas. Já a Quimbanda é exatamente ao contrário pois se desenvolve da fronteira entre as duas e vai aumentando seus níveis de poder caótico a medida que se afastam da fronteira para baixo rumo a escuridão total.
O seu poder é, portanto, inversamente proporcional ao poder da Luz. Enquanto o poder da Luz caminha em direção à ordem e a perfeição, o poder das Trevas caminha em direção ao caos total.
O que as pessoas entendem como Mundo Material, na verdade é o Universo Astral, que está situado na fronteira entre as duas Forças (Positiva e Negativa).
Enquanto a Umbanda possui todos os poderes da evolução rumo à perfeição, a Quimbanda possui todos os poderes rumo à aniquilação, anarquia ou caos total.
É assim que funciona a Criação, e é isto que lhe proporciona a Existência ou Vida.

As Leis que regem a Quimbanda
O Universo da Quimbanda é muito confuso e de difícil assimilação. As Leis que a regem são diferentes das Leis do Mundo dos Espíritos e das Leis do Universo Astral.
A nossa ideia não é apresentar aqui as leis que regem o funcionamento do caos. Não temos esta pretensão nem este conhecimento. Vamos nos ater apenas às leis que regem o funcionamento de espíritos envolvidos pela energia negativa das Trevas, na Região de Penumbra formada pelo encontro de Luz e Trevas.
Então vamos tentar compreender esta convivência que acontece apenas em uma pequena parte do Caos.
A Quimbanda é o conjunto de leis que ordenam os preceitos e fundamentos de atuação dos espíritos do baixo astral no que diz respeito ao nosso plano. Isto porque seus habitantes, sendo espíritos, para poderem atuar no plano físico fora das encarnações, necessitam de leis que protejam o arbítrio e os preceitos dos seres humanos.
Como já foi visto, uma religião mediúnica é aquela que utiliza, na prática de seus rituais, a comunicação entre os espíritos e o plano material, através de médiuns. Consequentemente, pode-se dizer que a Quimbanda também é uma religião espírita, podendo ser definida como ciência religiosa e filosófica que coordena o fenômeno das comunicações entre o plano físico e o astral inferior.
Os espíritos que nela trabalham, como todos os seres, possuem um nome, uma identificação. É por isso que muitas vezes ouvimos falar, nos meios dessa religião, em Exu 7 Porteiras, Exu Galo Preto, Exu Gira Mundo, Exu Tata Caveira, Exu Veludo, Exu do Lodo, Pombagira Maria Molambo, Pombagira Maria Quitéria, Pombagira Diana, Pombagira Maria Padilha, Pombagira Cigana, Pombagira Rainha e tantos outros nomes de Elebara que na verdade são apenas codinomes.
Estas são maneiras de se identificar os Elebaras dentro de seus preceitos e independente da Linha de ação de cada um. Cada um carrega o nome que melhor lhe aprouver ou que melhor identifique a sua personalidade.
As Linhas de atuação dos Elebaras são fundamentos da lei da Quimbanda que, neste estudo preliminar, não nos cabe entrar a fundo. Oportunamente voltaremos a tratar do assunto com maior profundidade. Apenas a título ilustrativo, citaremos algumas Linhas conhecidas e atuantes, ensinadas pelos próprios Elebaras.
É comum ouvirmos falar em Marabô, Tranca Ruas, Sete Encruzilhadas, Lalu, Tiriri, Gira-Mundo, Pinga Fogo, etc.
Cada Linha trabalha num determinado campo de vibração, que são os mesmos considerados pela Umbanda, só que em planos vibratórios diferentes. Portanto, os Elebaras trabalham na calunga grande (areia seca), na calunga pequena (cemitério), na encruzilhada, na beira da estrada, na mata, etc.
Cumprem a função de cobradores de kárma, isto é, se o médium tem que pagar, o Elebara bota para fora, fazendo com que os kármas se manifestem, assumindo, entretanto, a parte que lhe compete e deixando para o médium apenas a parte da qual ele, médium, não está isento. Estes kármas se manifestam em forma de sofrimento material tais como: doenças, desemprego, desavenças, desastres, miséria, vícios, taras, suicídio, loucura, etc.
Muitas vezes as pessoas acusam os Elebaras de serem os causadores desses males, esquecendo-se de que eles são apenas colaboradores voluntários no auxílio ao pagamento das dívidas que temos pendentes desde outras encarnações. O que estes acusadores esquecem ou até mesmo nem sabem é que, muitas vezes, por exemplo, um desastre que faria o médium sofrer terrivelmente, ou mesmo falecer precocemente, pela interferência de seu Elebara guardião, causa apenas pequenos ferimentos ou danos materiais. No entanto, seu Elebara não irá se alardear ou mesmo mencionar tão providencial ajuda. Cabe ao próprio médium descobrir.
Os fundamentos de um Elebara dentro da lei da Quimbanda, são determinados pelo seu grau de evolução, sendo portanto inacessíveis no seu todo aos médiuns (por se tratar de arquivo do inconsciente do Elebara), e somente alguns destes fundamentos o Elebara transmite para que sirva de segurança a este médium.
Muitas vezes estes fundamentos são perceptíveis na maneira do Elebara trabalhar, no seu ponto riscado e às vezes até no seu próprio nome.
Mas, o fundamento de um Elebara é algo que se aprende e se cala, porque a nossa vida material pode depender disso.
A seguir daremos alguns esclarecimentos sobre quem são estas entidades para que possamos identificar como elas agem.
Na Umbanda, o poder maior é o ORIXÀ. Portanto, ORIXA = Espírito Sutil.
Na Quimbanda, o poder maior é o AXIRO. Portanto, AXIRO = Substância Etérica Indiferenciada, Caótica. (A matéria da qual foi feito o Boneco de Barro Não Soprado)
EXU INDIFERENCIADO = O Exu Indiferenciado, pela sua característica de Inteligência que atua no Caos Diferenciado para promover o equilíbrio da Substância Etérica Indiferenciada desta parte do Caos e assim permitir o retorno dos espíritos “caídos”, envolvidos pelo caos, foi transformado no Executor das Leis Cósmicas, o Guardião das Vibrações dos Orixás que dinamizam o Caos. Nestas condições, nunca encarnou e jamais encarnará. É a Força inteligente de um espírito colocando ordem na força do cáos, dominando a massa caótica Indiferenciada da Matéria. Para isso o Espírito caído foi transformado no Executor das Leis Cósmicas como Espírito Guardião das Vibrações dos Orixás, dinamizando o Caos. Por tudo isso é a força do espírito colocando ordem no cáos, criando assim uma região de Penumbra no lado das Trevas. Visto por este ângulo, não é bom nem mau. Tem que ser neutro, e sendo neutro, tem que ser justo, isto é, não faz o bem nem o mal. Sua missão é vitalizar ou desvitalizar toda a existência da região de penumbra cumprindo as ordenações da Lei Kármica: quem deve paga, único caminho para deixar a região das Trevas.
De um modo geral, O Exu Indiferenciado comanda todos os Exus (O espírito caído que foi envolvido e dominado pela energia negativa do mundo material por conta da separação do Par Vibratório) e, por isso se transformou no Cobrador do Kárma Constituído dos espíritos encarnados. Em função disto é considerado o Executor das Leis Kármicas. Em função da dimensão da “queda”, surgiram vários níveis de contaminação da energia material, e por isso também várias categorias de espíritos caídos e presos na matéria.
Segundo postagem feita por Pedro Maríngolo, a necessidade da estrutura de controle do sistema vivencial do Universo astral, é absolutamente igual nas duas bandas. As cobranças acontecem no mundo da Quimbanda, como forma do controle do Mundo em que vivemos, como por exemplo:  “Na Terra temos os juízes, advogados, promotores, policiais federais, civis, militares, exército, marinha aeronáutica e etc. Todos ligados a área de disciplina e segurança; Sem essas organizações nossa sociedade estaria entregue ao caos das criaturas indisciplinadas para viver em sociedade.” De forma semelhante existe a estrutura que comanda a disciplina e segurança da Quimbanda.
“A diferença maior dos nossos meios de fazer justiça para os dos Exus é que raramente eles erram nas penas impostas aos infratores da Lei.”
ELEBARA = Senhor do corpo, Espírito envolvido (dominado) pela Substância Etérica já diferenciada (O Boneco de Barro Soprado). O Exu Indiferenciado. Aquele que não incorpora mas apenas comanda as Linhas da Quimbanda. É a presença da Inteligência no Caos.
EXU = Espírito masculino contaminado pela Substância Etérica diferenciada.
POMBAGIRA = Espírito feminino contaminado pela Substância Etérica diferenciada.
KIUMBAS = Vibrações de espíritos masculinos muito atrasados pela profundidade da “queda”, aprisionados e isolados em Matéria Etérica muito densa.
LARVAS = Vibrações de espíritos femininos muito atrasados pela profundidade da “queda”, aprisionados e isolados em Matéria Etérica muito densa.
MIASMAS = Emanações negativas oriundas de espíritos aprisionados e envolvidos por matéria caótica.
EGREGORAS = Energias densas, negativas, vampirescas, criadas pelo Poder Mental (Apesar de serem energia, são criaturas que estão vivas, mas que, da mesma forma que são criadas, também podem ser destruídas). Estas criaturas se alimentam de energias negativas de qualquer espécie, principalmente, é claro, as energias mentais.
Conhecido pois o mundo dos Elebaras, observamos que as leis que os regem foram criadas exatamente para permitir a convivência energética de polaridades opostas (dos espíritos no meio denso) sem que haja o aniquilamento de ambas. Portanto fica bem claro que a Quimbanda não é o caos. Ela faz parte do Universo Astral, ordenado para que aconteça o cumprimento do Kárma Constituído.

Como diz o OGBE MEJI: “Orunmilá diz que as coisas devem ser feitas pouco a pouco: Eu digo; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do preá; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do peixe.”


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – Yansan


O TEMPO CÍCLICO DA VIDA
Por Brasão de Freitas



A Criação do Universo ensejou o surgimento do Tempo. No Universo, Yansan é a manifestação do movimento cíclico que dá origem ao Tempo Cíclico. O Tempo Cíclico é aquele que tem princípio, meio e fim, isto é, nasce, cresce e morre. Este tempo que tem vida é conhecido como Tempo Ecológico.
Yansan é esse Tempo ecológico, que é cíclico, portanto, do meio ambiente, da vida encarnada e da passagem da vida após a encarnação.
Yansan é o Tempo da Natureza cíclica. Do Mundo onde vivemos encarnados.
Para melhor entendimento, explicamos que Yansan é Oyá, o Orixá dos ventos, dos vendavais e tufões, dos furacões, das tempestades e brisas, muitas vezes confundido com o Orixá Obá que representa o Tempo co-eterno. Na Umbanda, a única relação que existe entre Oyá e Obá é o Tempo em manifestações completamente diferentes (cíclico e co-eterno) pois são de Planos Diferentes, já que não existe parentesco (do tipo Pai, Mãe, Filho ou Filha, etc) entre Espíritos Puros, considerando que os Espíritos Puros não encarnam. São, portanto, dois Espíritos Puros que formam Pares Vibratórios diferentes com outros Orixás (Oyá ou Yansan com Xangô; Obá com Ogun).

De acordo com o calendário Católico, e copiado pela Umbanda, o dia 04 de Dezembro é o dia consagrado à Santa Bárbara da Igreja Católica, sincretizada na Umbanda e Candomblés como Orixá Yansan ou Oiá.
Cantam os versos dos cantadores sacros: Ó Yansan menina é do cabelo louro, sua espada é de prata, sua coroa é de ouro.
Declamam os poetas cantadores: Foi, foi Yansan. Que chegou na pedreira com o seu xirê de ventos. Foi, foi Yansan, de espada branida aos ventos, que veio defender seus filhos, contra todas asdores pelo ritual do Tempo.
Cantam os lendários pescadores: “que era uma ventarola, eram duas ventarolas, que navegavam sobre o mar. Uma era Yansan, Aê Parrêi! A outra era Yemanjá, Iodoce Iabá.
Cantam os fiéis da Umbanda que “Yansan tem um leque de penas, para se abanar em dias de calor. Yansan mora na Pedreira onde eu vou para ver, meu Pai Xangô.”
E assim o mundo gira, e a vida caminha, dia após dia, vento bom, vento ruim; vento que leva, vento que traz;