ENTIDADES
CABOCLOS GUIAS
PERFÍS
VIVENCIAIS DAS ENTIDADES 2
A visão do povo sobre estas manifestações
Para
estes grupos, numa visão bem popular, em princípio, os Caboclos são todas as Entidades jovens
que trabalham em pé, quer dizer, com o corpo ereto. Na verdade, o caboclo na
comunidade brasileira representa o ser jovem, viril e ágil, diferente do
conceito de que caboclo é índio. Ora, o índio é um caboclo, mas nem todo caboclo
é índio. O Caboclo é pois um espírito adulto, isto é, nem criança nem velho,
independente de qualquer localidade do nosso Planeta Terra, que se manifesta
via de regra em médiuns adultos. É claro que, de acordo com o País onde reside
o médium, a Entidade espiritual adotará os usos e costumes (Inclusive o idioma)
e os tipos característicos das tradições daquelas localidades. Desta forma,
existem na Umbanda (No Brasil) os Caboclos de Ogum, Xangô, Oxossi, Caboclas de
Oxossi, Caboclos Boiadeiros, Caboclos Baianos e Caboclos Marinheiros. Nos
demais países que não o Brasil, ainda não temos conhecimento das manifestações
dos espíritos utilizando as características dos respectivos povos. O Espírito
Guia precisa adaptar-se aos usos e costumes do local onde vive seu “cavalo”,
mas sempre usando as etapas vivenciais do ser humano, isto é, criança, adulto e
velho. Além dos Caboclos existem os Pretos Velhos, as Crianças (Ibejis), as
Sereias, além dos Exus e as Pombajiras (Que militam na Quimbanda).
Todos nós, médiuns ou não, umbandistas ou não,
estamos conectados com estas forças espirituais, inclusive com os Exus e as
Pombagiras ou Bombojiras.
A grande crença popular é a de que todas estas
Entidades quando incorporam, procuram transformar em palavras e gestos, na linguagem
do médium, tudo aquilo que é sentimento por elas percebido, pois o sentimento
afeta rapidamente a iniciativa da pessoa.
Entende-se que é difícil incorporar no Plano Físico
em virtude da qualidade vibratória e da leveza destas Entidades em relação às camadas
densas do Plano Físico.
O ser humano, no qual incorporam estas
Entidades, possuem mecanismos que permitem tal manifestação no Plano Físico.
Segundo a crença popular, todos nós, seres humanos, possuímos o Ori, que é
sutil e atua junto com a mente, e o Orô, que é ainda mais sutil, e que está
conectado com a Consciência Espiritual
Os Caboclos e Caboclas de Oxossi
Caboclo de Oxossi
(estudoreligioso.wordpress.com)
O fundamento básico da manifestação dos caboclos é
a do caçador, aquele que caça apenas para se alimentar, respeitando a vida e a
natureza. Diz a sabedoria popular que o grande caçador caboclo tem a vivência
da mata, do equilíbrio ecológico, dos ciclos da Mãe Natureza, o respeito pelas
leis, os animais e toda a vida existente nas matas porque é somente isto que
poderá, com segurança, manter a continuidade da vida. A busca pela
sobrevivência é a energia que mais os caracteriza, além da vida grupal ou
coletiva que os torna membros de uma comunidade organizada.
Os Caboclos de Xangô
O fundamento da manifestação dos Caboclos de Xangô
é o respeito às Leis da Natureza, e o tratamento severo que eles dão a quem as
desrespeita. Principalmente a destruição e as injustiças que sejam cometidas
contra a Natureza ou mesmo contra o próximo. É a mesma força da revolta que
sentimos quando vemos alguém sendo injustiçado por outro. Diz o dito popular
que lá nas matas da Jurema (Analogia ao mundo livre), é uma Lei severa, é uma
Lei sem pena. Quem deve paga quem merece recebe. Em resumo, é a vibração que se
afina com a Lei e Ordem do Universo.
Os Caboclos de Ogun
O fundamento da manifestação dos Caboclos de Ogun é
o da luta para defender a Justiça, as Leis e a Ordem constituídas do universo e
das comunidades e que servem para defender os fracos e oprimidos contra as
demandas materiais e espirituais além da defesa da própria vida. Tudo isto se
reflete no instinto de sobrevivência que todos nós carregamos de nascença, e
que também nos é ensinado pelos nossos pais. A nossa casa é o nosso quartel, o
local onde nos recolhemos para recuperar as forças perdias no dia-a-dia. Quando
saímos de CSA, a rua se torna um verdadeiro campo de batalha onde a luta pela
sobrevivência caracteriza a tônica da vivência fora do lar.
OBSERVAÇÃO:
As fotos e
figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem
as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não
conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra
de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se
faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus
agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.
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