sábado, 24 de agosto de 2013

Item 6 – ENTIDADES ESPIRITUAIS – ENTIDADES 2


ENTIDADES

CABOCLOS GUIAS

PERFÍS VIVENCIAIS DAS ENTIDADES 2
 


A visão do povo sobre estas manifestações

Para estes grupos, numa visão bem popular, em princípio, os Caboclos são todas as Entidades jovens que trabalham em pé, quer dizer, com o corpo ereto. Na verdade, o caboclo na comunidade brasileira representa o ser jovem, viril e ágil, diferente do conceito de que caboclo é índio. Ora, o índio é um caboclo, mas nem todo caboclo é índio. O Caboclo é pois um espírito adulto, isto é, nem criança nem velho, independente de qualquer localidade do nosso Planeta Terra, que se manifesta via de regra em médiuns adultos. É claro que, de acordo com o País onde reside o médium, a Entidade espiritual adotará os usos e costumes (Inclusive o idioma) e os tipos característicos das tradições daquelas localidades. Desta forma, existem na Umbanda (No Brasil) os Caboclos de Ogum, Xangô, Oxossi, Caboclas de Oxossi, Caboclos Boiadeiros, Caboclos Baianos e Caboclos Marinheiros. Nos demais países que não o Brasil, ainda não temos conhecimento das manifestações dos espíritos utilizando as características dos respectivos povos. O Espírito Guia precisa adaptar-se aos usos e costumes do local onde vive seu “cavalo”, mas sempre usando as etapas vivenciais do ser humano, isto é, criança, adulto e velho. Além dos Caboclos existem os Pretos Velhos, as Crianças (Ibejis), as Sereias, além dos Exus e as Pombajiras (Que militam na Quimbanda).

Todos nós, médiuns ou não, umbandistas ou não, estamos conectados com estas forças espirituais, inclusive com os Exus e as Pombagiras ou Bombojiras.

A grande crença popular é a de que todas estas Entidades quando incorporam, procuram transformar em palavras e gestos, na linguagem do médium, tudo aquilo que é sentimento por elas percebido, pois o sentimento afeta rapidamente a iniciativa da pessoa.

Entende-se que é difícil incorporar no Plano Físico em virtude da qualidade vibratória e da leveza destas Entidades em relação às camadas densas do Plano Físico.
O ser humano, no qual incorporam estas Entidades, possuem mecanismos que permitem tal manifestação no Plano Físico. Segundo a crença popular, todos nós, seres humanos, possuímos o Ori, que é sutil e atua junto com a mente, e o Orô, que é ainda mais sutil, e que está conectado com a Consciência Espiritual

Os Caboclos e Caboclas de Oxossi
  
 
Caboclo de Oxossi
(estudoreligioso.wordpress.com)
 
 
O fundamento básico da manifestação dos caboclos é a do caçador, aquele que caça apenas para se alimentar, respeitando a vida e a natureza. Diz a sabedoria popular que o grande caçador caboclo tem a vivência da mata, do equilíbrio ecológico, dos ciclos da Mãe Natureza, o respeito pelas leis, os animais e toda a vida existente nas matas porque é somente isto que poderá, com segurança, manter a continuidade da vida. A busca pela sobrevivência é a energia que mais os caracteriza, além da vida grupal ou coletiva que os torna membros de uma comunidade organizada.
 
 
Os Caboclos de Xangô
Imagem de Orixá usada para ilustrar Xangô
 
 
O fundamento da manifestação dos Caboclos de Xangô é o respeito às Leis da Natureza, e o tratamento severo que eles dão a quem as desrespeita. Principalmente a destruição e as injustiças que sejam cometidas contra a Natureza ou mesmo contra o próximo. É a mesma força da revolta que sentimos quando vemos alguém sendo injustiçado por outro. Diz o dito popular que lá nas matas da Jurema (Analogia ao mundo livre), é uma Lei severa, é uma Lei sem pena. Quem deve paga quem merece recebe. Em resumo, é a vibração que se afina com a Lei e Ordem do Universo.
 
 
Os Caboclos de Ogun
Imagem de Ogun usada para simbolizar Caboclo de Ogun
 
 
 
 
 
 
 
O fundamento da manifestação dos Caboclos de Ogun é o da luta para defender a Justiça, as Leis e a Ordem constituídas do universo e das comunidades e que servem para defender os fracos e oprimidos contra as demandas materiais e espirituais além da defesa da própria vida. Tudo isto se reflete no instinto de sobrevivência que todos nós carregamos de nascença, e que também nos é ensinado pelos nossos pais. A nossa casa é o nosso quartel, o local onde nos recolhemos para recuperar as forças perdias no dia-a-dia. Quando saímos de CSA, a rua se torna um verdadeiro campo de batalha onde a luta pela sobrevivência caracteriza a tônica da vivência fora do lar.
 
OBSERVAÇÃO:
As fotos e figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.
 
 

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