segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – XANGÔ

JUSTIÇA, MESMO QUE TARDE
Por Brasão de Freitas
KARMA (Evolução) – DESTINO (Vontade) – DIREITO (Conquista)
Salve 30 de Setembro, salve Pai Xangô



Justiça significa Evolução para cumprir um Karma Constituido (Devido, assumido por conta da penetração no universo material), Vontade para escolher um caminho reto e direto, certo e seguro para cumprir o Karma, e Lei e Ordem que garantam os direitos às conquistas alcançadas.

A Justiça Terre na é feita e dirigida pelos seres humanos, portanto, passível de cometer enganos ou erros. Para evitar ou diminuir a possibilidade de erros ou enganos, a aplicação da Justiça Terrena deve ser aplicada a todos os seres indistintamente, sem preconceitos de qualquer espécie (de cor, raça, religião, nível social ou seja lá o que for) e de forma absolutamente igual, isto é, nas atitudes humanas, o direito e o dever que é bom para um tem que ser bom para todos e o ato ou atitude que é mau para um tem que ser mau para todos. Isto tudo em detrimento de paixões, emoções ou até mesmo caridade oportunista. Por isso se diz que a Justiça humana é cega.
Já a Justiça divina é isenta de emoções, paixões ou qualquer interferência material. A Justiça divina segue Leis Imutáveis estabelecidas desde o primeiro instante da Criação e que são ditadas, no Universo das encarnações, pela Natureza criada pelo Poder Onipotente, que criou e gerou todas as coisas do Universo. O Poder Divino exercido sobre a Natureza torna suas Leis absolutamente justas e seguras de que o equilíbrio Natural do Universo nunca será quebrado pelos seres humanos (Espíritos Encarnados), e nem pelos Espíritos desencarnados. Na Justiça da Natureza “é uma Lei severa, é uma Lei sem pena”.
Por isso, os seres humanos de boa fé buscam nas Leis Espirituais ou Naturais a segurança de que a Justiça tarda mas não falha, e que deve haver Justiça antes tarde do que nunca. Quem viver sentirá, e quem morrer, verá.
A Justiça de Deus é eterna como Ele pois vem Dele. Xangô é o Executor e Ogun o Defensor. Assim foi, assim é, assim será por toda a Eternidade.

sábado, 28 de setembro de 2013

Item 7 – OS RITUAIS NA UMBANDA – 4 – Gira de Umbanda I

RITUAIS E CAMARINHAS
Por: Brasão de Freitas

RITUAL DA GIRA DE UMBANDA
1ª Parte (Origem e Magia)


Templo Pai Taquiri (Vivência Bahia)


Fundamentos de origem e magia
Quando se fala em Umbanda a primeira imagem que vem à mente é a incorporação de espíritos desencarnados. Os espíritos desencarnados na Umbanda são espíritos como nós mesmos sem o corpo, é claro, que se manifestam em incorporações assumindo a forma de Caboclo (o ser humano adulto), Preto Velho (o ser humano experiente), Criança, (o início da encarnação até a juventude), o Exu, etc. Em outras religiões são, Anjos, os Santos (espíritos desencarnados dos católicos), os Devas, etc.
O contato com estes seres se dá através de orações e rituais sagrados.
Gira de Umbanda é o nome dado pelos umbandistas ao principal ritual de sua Religião.
O nome Gira surgiu do movimento que as vibrações espirituais fazem ao serem atraídas para o Congá, local onde está o Pejí que é o principal instrumento de atração das energias espirituais já que é o Portal de comunicação entre o Mundo Material e o Mundo Espiritual.
As vibrações energéticas entram pelo Pejí e se misturam com as vibrações da Corrente Mediúnica formada dentro do Congá, girando no sentido horário até perder poder vibratório e ser atraído pela trunqueira, num giro espiral que termina uma oitava abaixo do nível do Congá.
Em função deste giro da vibração, o Ritual das incorporações foi batizado de GIRA.
A Gira está para a comunidade umbandista assim como a Missa está para os católicos, ou o Culto Ecumênico está para os Evangélicos ou o Sema está para os mulçumanos, etc.
Este ritual foi trazido pelas próprias Entidades Espirituais e coube aos médiuns nos terreiros de Umbanda a organização e aprimoramento da sequência ritualística, para facilitar a aplicação dos benefícios que são trazidos pelas Entidades para socorrer os adeptos e frequentadores do Templo.
O procedimento organizacional e sequencial do ritual é simples e sem complicações desnecessárias muitas vezes usadas para impressionar os frequentadores leigos e assim, pelo medo, procurar exercer sobre eles algum tipo de poder. Felizmente este procedimento errado e maldoso vem sendo abolido dos Templos Umbandistas a media em que a Catequese avança em todos os níveis de entendimento permitindo acesso irrestrito a todos os umbandistas, médiuns ou não ao conhecimento dos mistérios, dogmas, arcanos e clavículas que durante muito tempo procuraram esconder o conhecimento que permite o progresso e evolução de todos os seres humanos.
Umbanda sem segredos para quem quiser evoluir rumo à Casa do nosso Grande Pai Criador.
O local onde normalmente acontecem as Giras é preparado dentro do Templo com muito cuidado, segurança material e espiritual, e cercado de toda logística necessária tanto para o atendimento na Gira como fora dela. Este local é constituído pelo Congá, que é o local onde se manifestam as Entidades Espirituais formando um ambiente Sobrenatural onde elas atendem aos consulentes, e a Assistência, que é o local onde ficam os consulentes à espera do atendimento, portanto, o ambiente terreno.
O ritual consta basicamente de: Preparação (Logística), Abertura (Início), Atendimento (Meio) e Encerramento (Fim).
A Gira sempre foi encarada tanto no sei da Umbanda como fora dela como um grande mistério cheio de segredos e tabus. Aqueles que detinham o poder faziam questão de apresentar o ritual mais popular da Umbanda como um dogma carregado de misticismo e fetichismo, o que causou durante muito tempo o aspecto de ritual ligado às forças do mal.
Por determinação Espiritual, aos poucos os grandes segredos da Magia das Religiões foram e continuam sendo desvendados como forma de se atingir o progresso e a evolução. Foi então que a Magia Ritualística começou a se transformar de vilã tenebrosa para embaixadora da beleza e heroína da luz.


A popularização do Ritual da Gira
Em virtude dos extraordinários resultados de benefícios alcançados, da simplicidade dos atendimentos e sendo o grande apelo popular atendido pela facilidade do ritual, inclusive pelo contagiante envolvimento e consequente participação do povo através de cantos e danças populares, a Gira começou a adquirir boa fama e a ser procurada por todas as classes sociais. A visão antiga de medo definitivamente vai ficando para trás, para um passado cada vez mais remoto.
É salutar notar que muitas das grandes Religiões do planeta modificam um pouco seus rituais para torná-los cada vez mais populares através da participação alegre e vibrante dos assistentes, da mesma forma que sempre foi a participação popular nas Giras de Umbanda.
Com a interação do povo fica mais fácil e mais proveitoso o retorno das súplicas e pedidos ao Mundo Sobrenatural.
A Gira é um ritual mágico. Não deve por isto ser vista com medo do desconhecido, porque a Magia é uma manifestação Natural, ou seja, o ato mágico é simplesmente uma realização natural. Um ato da Natureza em prol da vida. As ações que caracterizam a magia negra são apenas atos de revolta contra a ordem universal da Natureza Mãe. Por isto a magia negra é punida com severidade pela Ordem Divina.
Já que é assim que as coisas acontecem, quando as pessoas percebem e sentem o momento vibratório positivo, alegre e feliz da Gira, com ela se envolvem e interagem, conseguindo assim as vibrações na direção certa para alcançar seus objetivos e encontrar aquilo que tanto procuraram durante todas suas vidas.
Reencontrar-se com Deus deve ser sempre motivo de alegria e êxtase, nos poucos instantes em que conseguimos esquecer nossas dores, aflições, apreensões e medos ocasionados pelos difíceis caminhos do destino que nós mesmos escolhemos com o uso de nosso livre arbítrio e nossa inteligência. Por isto, não tenham medo de ser feliz. Entrem no “barco” da Gira e deixe que os Espíritos Consoladores os conduzam com segurança pelo Grande Mar Primordial para que nele vocês encontrem as suas origens primordiais e então façam vocês mesmos seus contatos com Deus.
  

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Item 5 – ASSUNTOS DIVERSOS – Yori -CRIANÇAS

YORI, O REINO DOS CÉUS
Por Brasão de Freitas

Salve 27 de Setembro, salve Yori/Ibeji


A vida sem alegria não tem sentido porque a alegria é o motor da vida. Disse Jesus de Nazaré, que das Crianças é o Reino dos Céus, e isso não vamos cansar de repetir. A Criança é a marca da perpetuidade, é o elo ou a ponte que liga os dois mundos (O espiritual e o material).
É muito fácil de entender porque que se não houvessem crianças não haveria o amanhã para os seres encarnados (Nós). Cada novo ser que nasce, seja homem ou mulher (E isso também faz parte da Magia que rege o Universo), é a garantia de que, pela ação direta destas crianças quando adultas (A procriação) novos corpos irão surgir no Mundo Material Ordenado para dar chance de novos ou velhos espíritos cumprirem seus Karmas e assim poderem voltar definitivamente para sua origens espirituais.
´Mas é preciso que todos nós saibamos claramente que cabe à criança (Entre o nascimento e os 7 anos de idade, época em que começa o domínio do espírito sobre a vida encarnada) assumir seu Livre Arbítrio e definir o rumo do caminho que pretende seguir para cumprir sua Jornada Encarnatória, isto é, a definição de sua Índole.
Uma vez escolhida a Índole da criança por ela mesma, a direção do caminho do futuro está praticamente definida (Salvo em alguns poucos casos), porque a Índole não muda. Por isso é muito importante a ação direta dos Pais ou responsáveis pelas crianças nesta fase da vida porque a escolha da criança poderá ser definitiva (E normalmente é), isto é, o caminho a ser seguido pode ser DO BEM ou DO MAL. E depois não adianta chorar porque não tem volta. Por isso a grande preocupação de Jesus Cristo para com as crianças. Ensine-lhe o Amor, e ela viverá pelo Amor. Ensine-lhe ou deixe-a desenvolver os instintos maus, e ela será do Mal.
Por isso, não deixe que a escolha da Índole seja feita somente pela Criança. Ajude-a a distinguir a diferença entre o Bem e o Mal, com nos ensina a Parábola do Filho Pródigo), quando Deus tentou mostrar a seu filho o “outro lado da vida” o lado do mal.
Não abandone suas crianças sob nenhum pretexto, mesmo que seja o pretexto de que precisa ganhar mais para garantir “bens materiais” para a criança. O maior bem que pode legar a ela é o caminho da Luz, lembrando que a “Casa do Pai tem muitas moradas”, mas para voltar para lá, primeiro tem que voltar a ser criança.

sábado, 21 de setembro de 2013

Item 6 – ENTIDADES ESPIRITUAIS – ENTIDADES 3

ENTIDADES
CABOCLOS PROTETORES
PERFÍS VIVENCIAIS DAS ENTIDADES 3

Os Caboclos Boiadeiros


Boiadeiro

(ventura-filhosdeumbanda.blogspot.com)

O fundamento da manifestação dos Caboclos Boiadeiros é o sentimento de amor em relação aos animais, e a essência do espírito de lidar com o animal que existe dentro de cada pessoa. É o domador da fera interior do ser. É aquele que tem qualidade de consciência de relação com o animal homem e seu instinto interior de fera, quando este homem, por algum motivo, se transforma em animal.
Todo ser humano é constituído por espírito sutil e um corpo material, que pertence ao reino animal. Por isto não é de se estranhar quando se afirma que todo ser humano possui instinto animal normalmente adormecido dentro de si, e que pode despertar a qualquer momento, bastando para isto que seus valores mais preciosos (vida, amor, família, etc.) sejam colocados em risco. Por isto, para ajudar uma pessoa de gênio difícil, chame um caboclo Boiadeiro.
O laço é sua marca, e o couro o seu elemento de poder fundamental. Pertence a Terra (campo vibratório de Obaluaê), de quem tira sua força, mas pode manifestar-se também nas Linhas de Ogun, Oxossi ou Xangô, mas sempre mantendo o conceito básico do arquétipo Boiadeiro.



Os Caboclos Baianos.


Baianos
(acartomantepriscila.blogspot.com)
O fundamento da manifestação dos Caboclos Baianos é a Agricultura (Por tradição). Plantar e colher para se alimentar ou curar. Os baianos são agricultores ou lavradores que cultivam a terra, cuidando para que ela não perca a sua fertilidade, usando para isto seus conhecimentos de transformação que as matérias orgânicas produzem. Eles nos ensinam como plantar a esperança para colher a fé.
O ancestral baiano, na sua luta cotidiana pela liberdade (Ligada à escravidão) desenvolveu o seu lado perceptivo e espiritual (Únicos meios que possuíam e não podia ser confiscados), desenvolveram em paralelo com a terra o Poder da Magia das ervas, das pedras, e das forças cósmicas. A grande força baiana controla as energias emanadas das grandes fortunas e as energias emanadas dos sofrimentos causados pelas fortunas cujas reações podem provocar verdadeiras ondas de destruição. Procura sempre transformá-las em energia espiritual evolutiva.
O coco, fruto do coqueiro, o coco de dendê e o próprio dendê, são ferramentas usadas no grande poder de preparar alimentos, inclusive os alimentos dos Orixás. Mas, para os caboclos Baianos, o coco é considerado não apenas como um fruto de grandes poderes minerais e de cura, como é quase uma ferramenta de trabalho para os espíritos de baianos. O coco tem as mesmas propriedades do leite materno por isso é muito importante na cura e na sobrevivência.


Os Caboclos Marinheiros.


Figura de um Marinheiro
(luzesnaumbanda.blogspot.com)

O fundamento da manifestação dos Caboclos Marinheiros é o de mergulhar na solidão mais profunda do ser, para atingir mistérios onde ninguém pode chegar (O inconsciente). O Marinheiro é um viajante solitário que navega em busca do mar primordial, e está sempre próximo do caos primordial.
Sua marca é sua ginga de passos trôpegos, parecendo que está bêbado, mas são causados pelo balanço das ondas do mar (Que ele domina com destreza), que é seu campo de trabalho e de onde tira o seu alimento principal que é o peixe, e as iguarias ou frutos do mar que servem para confeccionar os pratos sagrados dos Orixás. O marinheiro carrega a consciência de que a vida neste planeta iniciou-se no mar. Por isso ele se considera um “iniciador da vida”, controlando as “marés” da vida (altos e baixos) e com isso dando segurança aos seus médiuns e a quem a eles recorre.
Costuma-se dizer que seus passos são inseguros para que seus médiuns não balancem na vida.
  


sábado, 14 de setembro de 2013

Item 10 – OS ELEBARAS NA UMBANDA (Parte 1)

QUIMBANDA (EXU/POMBAGIRA)
(AXIRÔS/ELEBARAS)
Por: Brasão de Freitas

Parte 1 - PRÓLOGO

Lúcifer, Asmodeus e Belial
Considerados como a trindade superior da Quimbanda

Prólogo
Ao iniciarmos a falar sobre Exu, Pombagira, Elebaras, Axirôs, vamos tecer alguns comentários sobre o nível de informações que as pessoas encontram através dos livros ou ensinamentos orais proferidos e escritos por diversos mestres e sacerdotes do conhecimento místico.
Cada um deles costuma pregar que é o autêntico representante do verdadeiro conhecimento místico e da tradição espiritual, e que os demais no planeta terra são meros copiadores de fundamentos.
É comum que isto aconteça, mesmo com aqueles que escrevem livros ou apresentam conhecimentos orais ditados por entidades espirituais, mesmo que sendo uma pequena parte dos dirigentes umbandistas.
Desta forma, e diante deste quadro, os seres encarnados no planeta terra, encontram dificuldades para entenderem ou compreenderem qual deles, inclusive este que vos escreve, estará dizendo ou mostrando a “verdade” verdadeira.
De minha parte, afirmo-lhes que não sou, jamais fui e nunca serei o “dono da verdade absoluta” porque isto é prerrogativa de Babá Ifá.
Recebemos sim muitos ensinamentos e esclarecimentos de Entidades Espirituais e lemos muitos livros, tantos quanto nosso limitado tempo material nos permite. Mas, não tenho o costume de copiar idéia de ninguém e muito menos assumir a paternidade dos fundamentos revelados, mesmo porque, se eu fosse um “Mestre do saber” encarnado, com certeza seria o menor e o de menos sabedoria entre todos. E como aprendi que a “Grande Sabedoria” é o somatório da sabedoria de todos os seres encarnados e desencarnados, eu ou qualquer outro ser que não Ifá, seria incapaz de absorver todo o conhecimento de todas as pessoas.
Quanto ao fato de pertencer a uma dita Tradição, falada e propalada por todos os Mestres ou Sacerdotes que orientam comunidades, gostaria de esclarecer que todos, absolutamente todos, estão absolutamente certos. Repito, absolutamente certos.
Todos eles representam a “Tradição” do conhecimento espiritual universal. Mas, é claro, uma parcela desta tradição, já que ninguém a não ser Ifá consegue absorvê-la por inteiro.
É por isso que respeito todos, ouço a todos, leio todos (todos os que posso, é claro).
Ao assim proceder, estarei aprendendo uma pequena parcela do “Conhecimento”, aquela que me é permitida, e também, assim, represento a Tradição.
Também aprendi que as Tradições são Valores Espirituais do Cosmo Espiritual.
Como nós estamos no Universo Material, teremos que caminhar “para a frente” em direção à Tradição Espiritual, voltando assim ao caminho de nossas origens que são espirituais.
Desta forma, e falando bem popularmente, a Tradição está “adiante” e não “para trás”. Por isso é preciso tomar cuidado com o termo “Manter a Tradição”. Seria mais correto dizermos “buscar a Tradição”. Além do mais, em se tratando de passado, presente e futuro, a Tradição está no futuro. A verdade do passado não deixa de ser verdade, mas a verdade de hoje é mais evoluída do que a de ontem, assim como a de amanhã será mais evoluída do que a de hoje. Mas nunca deixarão de serem verdades. Assim é a Tradição: a de amanhã será mais evoluída do que a do passado (É claro que estamos falando do passado vivido).
É por isto que eu não ouso cognominar-me como o real e absoluto representante da Verdade ou da Tradição. Conheço apenas uma infinitésima parte porque aprendi com o meu Guia, Mago e Mestre de muitas e longas encarnações, o Caboclo Tupinambá (Este não é o seu nome sagrado, como Mestre que é, mas é o que por hora é permitido falar).
Por ordem dele e orientado por todos os Guias que o seguem trabalhando comigo na minha mediunidade, que são quem me ordenam e me conduzem na vibração de meus Genitores Divinos e meus Ancestrais, juntamente com toda a falange de espíritos que o acompanham, inclusive meu querido e amado Guardião conhecido nos dias e nas noites da eternidade material como Adarau Akamaê mais popularmente conhecido por Andaru.
E é ele quem me ordena e me ensina sobre Exu, conhecimento este que com certeza junto com os conhecimentos de todos os irmãos terráqueos representa apenas uma pequena parte da Grande Verdade.
Mestres, sacerdotes e irmãos, não parem de escrever ou ensinar pois, aquilo que você pratica, mesmo que para alguns possa ser errado, para mim será de grande valor porque, sabendo o que você sabe, eu saberei mais um pouco da Grande Verdade e poderei ensinar para outros, um pouco da Eterna Tradição da Umbanda, legado de nossos ancestrais.
Este Tema (Quimbanda) está relacionado ao Lado Escuro da Vida. Trata-se do conjunto de Leis e Regras estabelecidas pelo Poder Espiritual, para promover o equilíbrio vital entre os Espíritos e a Substâncie Etérica Caotica ou Trevas ou simplesmente Matéria. A partir de agora, iremos aos poucos desvendando todos os mistérios que conseguimos entender, sem ocultar nada, e de maneira fiel aos ensinamentos oriundos de nossos Ancestrais. Iremos descobrir quem é Exu, quem é Pombagira, quem é Elebara, quem é Axirô, quem é Exu Indiferenciado, o que são Bestas, em suma, o Mundo das Trevas.
Aqui, nada será dito sem as devidas explicações, que serão feitas em linguagem popular para facilitar o entendimento de todos. Queremos deixar claro que Exu e Pombagira não são entidades de brincadeira. São espíritos como nós, que estão atrelados ao lado escuro da vida, provavelmente vivendo nos mesmos lugares onde, quem sabe, um dia também nós passamos. Para nós, a Quimbanda ou Mundo das Trevas, é um espaço ordenado regido por Leis Imutáveis, organizadas para possibilitar o retorno de TODOS os Espíritos que lá vivem presos pela materialidade, porque todos eles, assim com nós, somos os FILHOS PRÓDIGOS querendo voltar à CASA DO PAI, e muitas vezes sem forças para reagir, enfraquecidos pela longa ausência de nosso verdadeiro Par Vibratório (Nossa Eva), que assim como nós, estão perdidos neste mundo de sombras.
Continua...

Como diz o OGBE MEJI: “Orunmilá diz que as coisas devem ser feitas pouco a pouco: Eu digo; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do preá; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do peixe.”

Próxima Postagem: PRINCÍPIOS ELEMENTARES DA QUIMBANDA.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ASSUNTOS DIVERSOS – Exu da Meia Noite

EXU DA MEIA NOITE

Por: Brasão de Freitas


Exu da Meia Noite é o Chefe de Falange que Pertence à Linha de OGNAX e, como tal, chefe da Falange que intermedia para o Guardião de Yorimá que é Pinga Fogo o Senhor do Fogo que gera da encruzilhada vinda do fundo da Terra. Sua cor vibratória é o verde petróleo.
Sua cabala é formada principalmente por um Quadrado cortado em ângulo da esquerda para a direita e de baixo para cima por um duplo tridente; costuma também junto a este símbolo, um pequeno círculo sobreposto a um X. Carrega a vibração negativa de Sagitário e seu poder telúrico que emana de Júpter é a Energia do Fogo da Desagregação que entra na Terra através do ponto Cardeal Noroeste e vai até o centro da Terra de onde emana para o centro das encruzilhadas. Costuma ser cultuado às 6ª Feiras no Horário: De 1:20 à 1:45 horas da madrugada. Melhor horário para colher seu vegetal e sua flor vibratória.
Seu metal é o Ferro com o Cobre e seu Mineral consiste numa Pedra triangular escura da Pedreira ou quartzo verde escuro.
Como todas as essências dos Elebaras, a sua Essência própria é produzida colocando-se a Folha de mangueira embebida em mirra, postas em Decocção e Fermentação com pinga e cerveja preta.
Suas Flores vibratórias são: Parreira e Lótus e sua Erva principal é folha de Mangueira.
Sua Bebida preferida é Vinho Frisante e marafo.
Quando chamado a trabalhar na proteção de médiuns e pessoas, exerce como Atividade Dominante o controle sobre a Injustiça, inveja, dolo, calunia, intriga, que provocam doenças que levam à morte. Atividade Kármica: Justiça ou cobrança kármica manifestadas em forma de doenças na maioria das vezes.
Poder Vibracional: Fogo Sentimental (Kundalini), sexualidade vivenciada e madura.
Seu Princípio de Execução na Lei é vencer demandas judiciais, impedir o assédio de entidades do Baixo Astral principalmente do Povo do Pó a seus protegidos. Equilibrar o Kundalini.
Trabalhando na descarga de energias telúricas corta correntes de atritos que provocam males como a taquicardia, arritmia cardíaca, suores frios, como a angustiante sensação de morte iminente, dor forte no peito e alteração na pressão cardíaca.
Exu Da Meia-Noite espiritualmente atua no alivio de doenças kármicas ou provenientes de diversas cobranças, proveniente da justiça.
Materialmente atua no descarrego dos filhos de Xangô e Yansan.
(Texto de Brasão de Freitas)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Assuntos Gerais - Xangô Djacutá

XANGÔ DJACUTÁ

Por: Brasão de Freitas


É a falange conhecida como a do Deus Trovão e Senhor dos Raios, Coriscos e Meteorioritos. Djacutá também significa pedra. É o comandante da falange dos caboclos que trabalham na pedra do raio, e do meteorito simbolizando a justiça que vem do alto, ou seja, a justiça cósmica que vem do Deus Criador. Sua força é muito solicitada nas horas de aflição causadas por injustiças provocadas por outras pessoas.
Vibra nas cores branco e marrom e aceita obrigações nas grandes pedreiras em virtude da grande dificuldade de se conseguir sua pedra sagrada (A pedra do Raio ou um meteorito) na qual se fazem os maiores assentamentos para os filhos desta linha. O material normalmente usado em suas obrigações é o pano marrom com bordas brancas, vela marrom, charutos, cerveja preta, rosas e lírios, além de uma vela branca oferecida ao Orixá Tempo.
Sua ferramenta de trabalho que utiliza quando incorporado no médium para trabalhos de descarrego e outros é uma machadinha de pedra, de dupla face. Costuma usar cocar de penas marrom, que pode ser substituído por diadema característico, ou turbante de palha ou ainda de cordas. Também costuma usar um bracelete ou argola de latão ou bronze em um dos braços.
Contam as lendas que, após a grande tormenta que assolou o Planeta Terra durante quarenta dias e quarenta noites, surgiu a manifestação de Xangô Djacutá, um belíssimo Orixá que ficou conhecido como o deus do Trovão e dos raios, senhor absoluto das forças poderosas oriundas das explosão dos corpos celestes em todo o espaço sideral.
Contam também as lendas que todas as vezes que nas matas um raio atingia uma árvore, ao final da tempestade os nativos iam ao local da “queda” do raio e procuravam a pedra sagrada que provinha do corisco causador da queda da árvore e, esta pedra era consagrada a Caramuru o rei do trovão e onde eles depositavam suas oferendas.
(Texto de Brasão de Freitas)

sábado, 7 de setembro de 2013

Item 4 – ORIXÁS: OBÁ 3

ORIXÁS II
PERFIL DE OBÁ 3
VISÃO DO GRUPO INICIÁTICO


Obá
(revistaxire.com.br)

PERFIL CÓSMICO
Para a corrente iniciática ou esotérica da Umbanda, Obá é um Orixá feminino, par vibratório de Ogun, que representa o lado passivo da vibração cósmica do Orixá Ogun.
Para melhor entendimento dos leitores, devemos informar que, para facilitar o entendimento das pessoas, foi criado pelo ser humano uma nomenclatura sobre o que vem a ser as 7 linhas da Umbanda.
Estas ditas linhas são sinônimos de Faixas Espirituais, Tonalidades Espirituais ou Vibrações Espirituais.
Essas faixas ou vibrações espirituais, que são em número 7, na realidade são aquilo que denominamos Orixás. Estes Orixás são vibrações cósmicas e espirituais em perfeito equilíbrio, ou seja, são igualmente ativas e passivas, positivas e negativas, masculinas e femininas, etc.
Assim é que estas 7 Essências Espirituais ou Variantes da Lei, são expressas através de um Par Vibratório. Isto quer dizer que toda Vibração Espiritual Virginal (ou Reino dos Espíritos) é dual ou binária.
Esta dualidade virginal tem provocado no entendimento das pessoas uma grande confusão, principalmente quando se refere às 7 Vibrações ou 7 Linhas da Grande Lei, que é a Umbanda. Este desconhecimento gerou 14 Orixás (2 vezes 7 ) e mais dois intermediários, isto no Universo Astral.
Na verdade, tudo isto significa que o Orixá é de dupla polaridade e só se expressa assim no Universo Astral. No Reino Virginal as polaridades se transformam numa única tônica vibratória, de qualidade neutra.
Esta separação ou diferenciação é que faz surgir no Universo Astral os sexos masculino e feminino.
Estes sexos (masculino e feminino) foram simbolizados ou expressos através do oitavo elemento que é Exu (7+1) em seus dois aspectos (Exu masculino / Exu feminino).
Assim, pois surgiram os 16 Orixás.
O Orixá masculino é representado no Universo Astral pelo nome da própria vibração Espiritual que denomina a Linha ou Essência.
Já a polaridade feminina passou a ter uma denominação própria que caracteriza o seu estado de manifestação diferenciado da polaridade masculina.
O Conceito Cósmico de Obá tem a seguinte configuração:
O = Círculo, Lei.
B = BA = Ã = BAN = Conjunto, Princípio, Ligação.
OBA = Ligação da Lei

ATIVIDADE KÁRMICA
A Vibração de Obá reflete a ligação entre a luta e a fé; o princípio que ativa a luta, impulsiona a Fé, induzindo ao tempo que se gasta para se aprender a Ter fé; o movimento/tempo da partida em direção à evolução.
O Par Vibratório da Luta, da Partida, que existe para que o movimento se manifeste. (Conceito deste autor que lhes escreve).
OBÁ é, pois a força passiva, feminina da Luta, da guerreira Cósmica, vencedora das demandas da fé das incongruências do sentimento.
Em nossas humildes observações na vivência da corrente iniciática, aprendemos a ver o Orixá Obá por um ângulo muito pessoal.
Consideramos Obá como o Tempo Cósmico.
O tempo é um grande mistério. Ele existe no Passado, no Presente e no Futuro. Ele existe no Reino Virginal e no Universo Astral, embora com qualidades e valores diferentes. Se no reino Virginal ele representa a eternidade, no Universo Astral ele dimensiona o infinito, mede a velocidade e determina os ciclos e ritmos de tudo que existe.
Por tudo isto, dizemos que Obá é ligação entre a inércia e o movimento.

DADOS RITUALISTICOS
          Cor vibratória: Alaranjado
          Mantra: Eamaka
          Geometria sagrada: Heptágono
          Número sagrado: 7
          Signo Zodiacal: Escorpião / Áries
          Astro regente: Marte
          Dia propício: Terça-feira
          Força sutil: Hídrica: Ígnea
          Elemento: Água; Fogo.
          Ponto cardeal: Oeste; Sul.
          Metal: Ferro
          Mineral: Rubi – Água marinha.
          Horário vibratório: Das 03:00 às 06:00 horas
          Letra sagrada associada ao Signo Zodiacal: M: E
          Letra sagrada associada ao astro regente: C
          Vogal sagrada: O
          Essência: Tuberosa; Cravo.
          Flor sagrada: Cravo vermelho
          Erva sagrada: Jurubeba.
          Erva de Exu: Espada de Ogun
          Exu Guardião: Tranca Ruas
          Chefe de Legião: Ogun Delê
          Arcanjo tutor: Samuel
          Energia: Poder do pensamento criador
          Atividade positiva: Generosidade
          Atividade negativa: Egoísmo
          Atividade espiritual Kármica: A Luta Sagrada
          Raio sagrado: Raio Alaranjado Puro
          Princípio hídrico: Vontade
          Poder Volitivo: Justiça

OBSERVAÇÃO:
As fotos e figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.