ENTIDADES
AS
SEREIAS OU IABAS
PERFÍS
VIVENCIAIS DAS ENTIDADES 6
Sereinhas
(Paz e Luz – Facebook)
Queremos também lembrar que existem as correntes também
consideradas como Caboclos ou adultos típiocos, não muito comuns mas também
verdadeiras, do Povo do Oriente (os Ciganos)
que se manifestam como adultos de qualquer raça ou cor, conversam e trabalham
como as entidades auxiliares; e da corrente d’água ou Sereias, sendo que estas últimas ao se manifestarem, o fazem
apenas emitindo sons mântricos (não falam) e dançando.
Ainda são muito raras as manifestações destas
Entidades nos rituais de atendimento da Umbanda e, desta forma, ainda pouco se
conhece sobre as manifestações destas Entidades. Entretanto, o que podemos
entender é que são Entidades que atuam da mesma forma que os Baianos,
Boiadeiros e Marinheiros, na vibração dos Caboclos, respeitadas as
características de cada tipo de manifestação.
As Sereias
ou Iabás quando incorporam
deitam no chão e parecem contorcer-se como fazem os répteis, ou como se estivessem
sob as águas movendo-se ao sabor das correntes marinhas. Muitos acreditam que,
sendo sereias, não possuem pernas e, por isso arrastam-se pelo chão como se
fosse nas águas.
Na verdade, em tese e segundo Entidades, estão se
movimentando na TERRA do fundo do Mar com quem se misturam para constituir a
lama sulfurosa, cheia de enxofre do fundo do mar ou dos rios de onde surgem os
micróbios da vida numa alusão ao princípio da lama espermática que deu origem à
vida, procurando assim, rejuvenescer o corpo do médium limpando-o dos resíduos
espirituais negativos e, como seres AQUATICOS, renovando o movimento ondular da
vida com o movimento de nadar para o mundo do AR.
Estas Entidades não interagem com a Assistência.
Apenas manipulam as energias do ambiente, atraindo para a terra as vibrações
mais pesadas afim de que as egrégoras e elebaras as arrastem para a trunqueira.
É como se estivessem limpando e alimentando as energias do ambiente,
principalmente as do seu médium. Mas, fundamentalmente é um trabalho coletivo.
Nos rituais da
Umbanda, acontece pois a manifestação de Espíritos Desencarnados que trabalham
na vibração das águas sem serem os elementais conhecidos como Ondinas. Em
muitos Templos foram identificados como sedo as figuras míticas da mitologia
grega que se manifestavam como sendo criaturas anfíbias femininas (Corpo metade
peixe metade humano) que, segundo as lendas, atraiam os marinheiros incautos
com seus cantos hipnóticos, arrastando-os para as rochas e ilhas desertas.
Na Umbanda,
alguns espíritos se manifestam na vibração das águas através de entidades
chamadas Iaras, ligadas à vibração de Yemanjá. São conhecidas como sereias
porém não possuem nem de perto as características tenebrosas dos seres da
mitologia. Pelo contrário, suas incorporações nos médiuns são exclusivamente
para “lavagem” dos excessos negativos de energias que desequilibram o médium no
dia a dia e atrapalham suas condições vibratórias para as incorporações das
entidades que irão utilizar o corpo do médium para “descarregar” pessoas
desequilibradas na vida cotidiana. Portanto, o trabalho das sereias é somente
com os médiuns em quem elas incorporam.
Para deixar
claro o trabalho espiritual das Entidades da Umbanda Iaras ou “sereias”, vamos
descrever o que consta na Enciclopédia Wikipédia.
Segundo a Enciclopédia Wikipédia, sereias, nereidas
ondinas e iaras são figuras das Mitologias Greco-Romanas.
Segundo a Wikipédia, as
SEREIAS
são figuras míticas da tradição grega, descritas como "terríveis criaturas
com cabeças e vozes feminina (de mulheres), mas com corpos de pássaros, que
existiam com o propósito de atrair marinheiros para as rochas de sua ilha com
doces canções". Elas figuram numa das mais célebres obras da literatura
universal, a Odisséia de Homero, que relata a aventura do herói grego Ulisses
em sua viagem de volta para casa após a guerra de Tróia. Estas deidades, que
habitavam rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália, tiveram suas
imagens corrompidas através dos tempos e da oralidade, chegando ao termo
atualmente conhecido de "metade-mulher, metade-peixe". E as figuras
com cabeça de mulher e corpo de pássaro se consolidaram com a denominação de “Hárpias”, e são citadas no poema épico
Eneida de Virgílio.
As NEREIDAS correspondem a cinqüenta
ninfas marinhas gregas, filhas do deus Nereu, este filho do Oceano, todos
deuses do mar que antecederam o reinado de Posseidon (Netuno romano). Chamam-se
Deuses Titânicos, ou seja, são os mais primitivos, antecessores dos deuses
Olímpicos, que eram comandados por Zeus (Júpiter romano). As Nereidas salvavam
os náufragos, ao contrário das sereias, que os atraíam para a morte.
As ONDINAS constituem as
nove filhas dos temíveis deuses marinhos nórdicos (vikings) Aegir e Ran. Os
marinheiros ofereciam sacrifícios a essas divindades a fim de apaziguá-las,
para poderem velejar sem contratempos.
As IARAS são figura
folclóricas brasileiras, habitantes dos rios, onde vivem a banhar-se entoando
melodias irresistíveis que encantam os homens e os atrai para o fundo dos rios.
São temidas pelos índios.
O que toda esta
referência mitológica tem a ver com a Umbanda? Sabemos que a Umbanda “acomoda”
várias manifestações religiosas sob sua nomenclatura, a maioria numa faixa
chamada de Caboclo ou Cabocla que, na verdade caracterizam os tipos humanos
adultos. Não absorvemos completamente os conceitos primitivos do culto afro,
apenas temos as referências dos Orixás como elementos da Natureza e sob tais
irradiações organizam-se falanges, legiões de espíritos afins a tais vibrações
e que assumem as características das vivências humanas. Yemanjá comanda o grupo
do Povo d’Água, de limpeza e descarrego, onde Nanã e Oxum também regem. Para
tornarem mais fácil a nossa compreensão, as entidades tomam para si os nomes de
Sereias, Nereidas, Ondinas e Iaras para que possamos alcançar dentro de nosso
entendimento a qual vibração pertencem, qual tipo de trabalho exercem. Janaína,
Inaê, Guiomar entre outras, (de modo algum) não são qualidades de orixá;
tratam-se de codinomes de eguns (espíritos desencarnados) que têm a mesma
sintonia em torno da vibração de um orixá e se aglutinam sob o mesmo propósito
que é transmitir energias de um orixá específico (No caso Yemanjá).
Estas deidades
mitológicas são obras da imaginação do homem, que humaniza a divindade para
poder compreendê-la, dentro de seus parâmetros. Sabemos que como médiuns,
captamos a influência de espíritos que como nós também foram humanos quando
encarnados. Portanto, a impossibilidade de um ser humano ter cauda de peixe
obriga-nos a observar com atenção às “incorporações” destas entidades, onde os
médiuns ficam ao chão “batendo pernas”, se arrastando ou rolando. Doutrina
mediúnica é importante neste momento. A maioria dos médiuns é consciente ou
semi consciente, e de um modo geral, a sua vontade, no instante da
incorporação, não prevalece ao lado da vibração da entidade que no momento é
mais forte. Entretanto, cabe aos médiuns mais experientes “moldarem” os
iniciantes, para que certos (estes) tipos de manifestações (bizarras) não se
tornem um vício. Ao que sabemos ensinado pelas próprias entidades, as
incorporações de espíritos rolando pelo chão e dando a ideia de que estão nas
águas, não necessariamente queiram dizer que se trata de “espíritos de sereias”
mas sim de vibrações emanadas do fundo do mar
(No caso as sereias) ou do fundo da terra, (No caso Elebaras), ou ainda
do útero materno (No caso o bebe). O mais importante de uma incorporação é a
mensagem que o espírito traz e não o nome ou os gestos que ele faz.
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