sábado, 22 de fevereiro de 2014

Item 4 – ORIXÁS: OSSÃE 3

ORIXÁS II
PERFIL DE OSSÃE 3
VISÃO DO GRUPO INICIÁTICO


Ossãe
(forcadosorixas.blogspot.com)

PERFIL CÓSMICO
O termo sagrado Ossãe é a força que domina o poder magístico vegeto-astro-magnético contido nas plantas, nas folhas e nas flores, e que são responsáveis pela vida no Planeta Terra. Este poder produz material orgânico a partir de sais minerais e água, como já dito, usando a força vital da energia luminosa do sol, e que servem de alimento para as plantas, animais e seres humanos. Os seres vivos digerindo estes alimentos, liberam a energia neles represada e obtém a matéria prima para seu crescimento e desenvolvimento. Por sua vez, para poder digerir, os seres vivos precisam do oxigênio, que é liberado pelas folhas quando elas captam a energia do sol. Este processo constitui o elo de ligação entre os reinos mineral, vegetal, animal e hominal, estabelecendo um fluxo energético.
Como é Ossãe quem domina este poder através do conhecimento e manuseio do axé vegetal, o Orixá Ossãe passa a ser considerado como a Senhora da Força Natural.

Traduzindo o vocábulo Ossãe, teremos:

O = Círculo, ação, movimento, tempo.
SSA = Força, Poder, Senhor (a).
E (EU) = Princípio Natural; Princípio Feminino.
OSSÃE = Senhora da ação do princípio natural.

ATIVIDADE KÁRMICA
A vibração de Ossãe reflete o princípio envolvente em ação e reação das forças da natureza. É a harmonia, o conselho que envolve a todos para o entendimento da Lei Divina. O médico que cura as doenças materiais e espirituais.
Ossãe é a Senhora que domina o poder vital contido no Reino Natural e por isso considerada a Senhora do Poder Vital da Natureza.

DADOS RITUALÍSTICOS
          Cor: Azul
          Mantra: Valaga
          Geometria sagrada: Hexágono
          Número sagrado: 6
          Signo Zodiacal: Touro; Libra.
          Astro regente: Vênus
          Dia propício: 6ª Feira
          Força Sutil: Telúrica; Eólica
          Elemento: Terra; ar
          Ponto Cardeal: Norte; leste
          Metal: Cobre
          Mineral: lápis-lazúli; Turmalina.
          Horário vibratório: 06:00 às 09:00 horas
          Letra sagrada ligada ao Signo Zodiacal: V; L.
          Letra sagrada ligada ao signo regente: G
          Vogal sagrada: H
          Essência: Violeta; Jasmim.
          Flor sagrada: Palmas
          Erva sagrada: Erva doce
          Erva de Exu: Sabugueiro, Gameleira.
          Arcanjo tutor: Ismael
          Energia: Alento purificador
          Atividade positiva: Prudência
          Atividade negativa: Imprudência
          Atividade espiritual Kármica: Princípio natural envolvente em ação e reação.
          Raio sagrado; Azul.
          Princípio eólico: Harmonia
          Poder Volitivo: Conselho.

OBSERVAÇÃO:
As fotos e figuras usadas neste blog foram copiadas da Web e dado o devido crédito a quem as postou ou ao autor da foto ou obra. Pedimos desculpas aos autores que não conseguimos identificar. Caso os autores desejem ser indicados, teremos a honra de citá-los neste blog, desde que nos comuniquem e comprovem (A comprovação se faz necessária para a devida proteção do verdadeiro autor). Desde já meus agradecimentos e Axé de Zambi para todos nós.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Item 7 – OS RITUAIS NA UMBANDA – 9 - Casamento

RITUAL E CAMARINHAS
Por: Brasão de Freitas

RITUAL DE CASAMENTO


Casamento (Morgana Silva)

Casamento (Junto di Baya)
O Fundamento Místico do Casamento é:a procura do Par Vibratório que, assim como o espírito em questão, está preso na Penumbra do lado das Trevas ou no nível espiritual envolvido pela energia da Substância Etérica ou Mundo Material
Segundo a mística umbandista, a Vibração original deste ritual vem do Par Vibratório Yemanjá/Oxumarê, de um ponto cósmico chamado Calunga Grande ou Nláomi, sobre a proteção de um Arcanjo chamado Gabriel, que promove a aproximação entre os espíritos encarnados onde o aprendizado da tolerância capaz de permitir o respeito aos limites de virtudes e defeitos do par, quando se respeita os direitos um do outro, permite a convivência harmoniosa entre seres de polaridades opostas dando ensejo à criação de um novo corpo que dará oportunidade a outro espírito de encarnar para cumprir seu Karma. É a instituição da Família. Do Respeito, da conquista da abundância, da fartura e da regeneração das coisas.
A instituição do Casamento é a única maneira de um espírito caído encontrar seu Par Vibratório. Mas não é tão fácil como parece, já que o processo é simples como tudo na Natureza. No mundo material, pela forte ação das energias materiais, os espíritos têm minimizadas (Até por conta da separação acontecida ainda no Mundo Espiritual) sua capacidade de, vibratóriamente (Já que espírito não enxerga) localizar seu Par verdadeiro. Por isso tenta a aproximação por atração de sentidos materiais e não espirituais.
Uma cerimônia de casamento é rica em fundamentos e em símbolos evolutivos. Para começar podemos citar que “A União faz a força”.
O Espírito encarnado é fruto da união equilibrada entre 50% do poder do Espírito e 50% do poder do corpo material. Para que haja a harmonia dos contrários, cada um (Dos componentes do Casal) abre mão de 50% de seu poder (Material e espiritual) para que a união seja igual a 100% do novo poder. Quando numa união tem mais espírito do que corpo (Predicados espirituais), o corpo (O casamento) se fragiliza por conta de “níveis de entendimento” diferentes; a mesma coisa acontece ao contrário, isto é, quando tem mais corpo material do que espírito, o espírito se fragiliza.
Quando duas forças materiais (Energias) iguais se juntam acontece um aumento na quantidade da força.
Quando duas forças espirituais (Vibrações) opostas se juntam acontece um aumento de qualidade da força (Poder Vibratório).
O aumento da quantidade de vibrações e energias produz um efeito de dominação da nova força contra outras mais fracas. Entretanto, o aumento da qualidade de uma força junto com uma vibração torna o conjunto mais seletivo e, portanto, mais eficaz. Assim diz a sabedoria dos velhos ancestrais.
Unir forças pode ao mesmo tempo produzir poder e qualidade, dependendo das forças que se juntam. O Espírito encarnado possui, portanto, uma reserva de 50% de força/energia de seu poder que ele usa com inteligência para retomar o equilíbrio do conjunto corpo/espírito desequilibrado. Como a matéria não tem inteligência a sua reserva se perderá se não for devidamente usada pois, diferente do Espírito, a matéria perde poder por força de seu predicado cíclico (de nascer, crescer,  morrer) e se transformar automaticamente, sem inteligência , já que esta é predicado exclusivo do Espírito.
Por isso, toda união precisa ser analisada. Uma união entre forças inteligentes, opostas mas afins, depende do equilíbrio individual de cada força, já que ambas possuem livre arbítrio.
Num casamento de espíritos encarnados, os dois lados são igualmente inteligentes. Este é o ponto de convergência entre ambos que os torna capaz de racionalizar um desconforto, um desentendimento ou um conflito.
A união dos contrários faz parte das Leis e Ordens do Universo. É fundamental para o Universo Astral e definitiva para o Universo Espiritual.
À união dos contrários dá-se o nome de Casamento, isto é, a união de um CASAL (Um homem e uma mulher). Dar o nome de “casamento” para a união de dois homens ou duas mulheres é, acima de tudo, um desrespeito aos princípios universais ancestrais, sociais, morais e espirituais, já que dois homens ou duas mulheres jamais constituirão UM CASAL. Chamem do que quiser (Criem um outro nome) nada contra, mas nunca de CASAIS. É um desrespeito à Natureza, a Deus e a própria Lei dos homens.

O Ritual (Síntese)
A Cerimônia básica consiste em Abertura, com cânticos, rezas e o encontro dos casais na presença dos padrinhos representando a sociedade, do sacerdote representante da força religiosa; a Realização Cerimonial (Atendimento), que constitui as rezas, os compromissos morais, sociais e espirituais, a Causa do Ritual e a aceitação mútua e incondicional (O SIM), e o Encerramento com as bênçãos e a confirmação e finalmente o SELO ou BEIJO de união perante a sociedade e Deus.
Significado dos materiais usados: As Flores, representam a geração de um novo estado, de uma nova situação. O botão que se abre é como o véu que se descobre e revela o segredo. Na flor estão as sementes que vão gerar novas árvores, assim como no casamento estão as sementes que irão gerar novas vidas, novas famílias. O ato de soltar as pétalas sobre a cabeça dos noivos representa o ato da Natureza der espalhar as sementes ao vento para que fertilizem a terra. As Alianças, representam a união, o pacto entre dois mundos, dois espíritos que, apesar da união mantém a individualidade que garantirá aos filhos a medida exata dos dois lados da balança da justiça. As Alianças recebem as flores, ou as sementes da vida, a beleza do amor e o equilíbrio da justiça. Cada polo representa um dos poderes da Criação, por isto juntos, os dois polos podem fecundar e gerar. As Rezas são o encontro das mentes com o Poder Onisciente de Deus. È a conversa com o Sagrado e o compromisso com a vida criada que é a manifestação do Poder de Deus. É a harmonização com o Divino. As Oferendas representam o alimento (o óvulo) que dá partida e garante o desenvolvimento do ser (espermatozóide). As Roupas são o simbolismo do abandono da “roupa profana”, da vida solteira, pela roupa nova da responsabilidade e da pureza de compromisso. A Água Salgada representa a regeneração da nova vida do casal, a fartura, a abundância dos bens materiais e espirituais que poderão ser tão grandes como o mar. A água salgada representa o alimento mais puro como o soro, que além de alimentar também cura os males, como o leite materno que dá ao corpo toda a proteção e defesa contra os males através de anticorpos. A Água Doce representa a harmonização e a limpeza, mas também representa a doçura que a vida conjugal deve ter. O Azeite representa o fogo (kundalini) que une as vidas material com a espiritual, dando-lhes o poder da fecundação e da geração. É o “fogo da vida”. O Véu da Noiva serve para cobrir a pureza da jovem. O Onjá do Noivo serve para proteger a honra e a dignidade do compromisso assumido por ele. O Colar Branco de missangas (ou as firmas ritualísticas de cada um) servem para dar ao casal a segurança da individualidade espiritual de cada um, representando a Banda e o caminho que escolheram. Representa pois o Destino de cada um deles. As Quartinhas, (quando houverem) servem para determinar a segurança da indissolubilidade do matrimônio quando desejada por ambos de livre vontade.
  

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Item (9) A Genese Umbandista (Cont. item 1)

ITEM 9 – A GENESE UMBANDISTA - Capítulo I

Por Brasão de Freitas

O Supremo

Em algum momento da eternidade, Deus quis dar provimento à Gênese e criar uma vida que fosse reflexo da Sua, e que também tivesse vontade e poderes, pudessem criar e amar suas criações assim como Ele amava as suas.

Prólogo
Antes de mais nada, quero lembrar a todos os meus irmãos umbandistas que eu não sou o dono da Verdade. Este é apenas o meu estudo, a minha pesquisa sobre a Criação do Universo seguindo os preceitos umbandistas. Esta é a visão que eu tive analisando fatos e respeitando preceitos e tradições, tudo dentro de critérios lógicos e da razão, fruto de consulta a Entidades e alguns documentos que chegaram até os dias de hoje.
Começo este trabalho com o coração cheio de humildade e de fé com a firme e inabalável convicção de que Olorum existe desde a eternidade, é anterior a todos e a tudo que já existiu, existe e existirá através da eternidade. Como Ele é anterior a tudo, então Ele é eterno, o único absolutamente eterno. Ele é o primeiro a existir e nada O criou. Tudo emana de sua vontade e poder. Desta forma fica absolutamente claro que nem o Universo nem o ser humano surgiram do acaso, já que todas as coisas surgiram do Poder de Deus.
Se você é daqueles que não acreditam nisto, não feche este livro, pois eu acredito muito na sua inteligência, na sua lógica e no seu grau de entendimento e, por isto, apresento-lhe a mais simples de todas as provas do que disse acima: o número dois não pode existir antes do número um, nem o número três pode existir antes do número dois, e etc.
Para que o Universo exista é preciso que antes dele existir, um Poder Absoluto o gerasse, já que não poderia ter surgido do Nada, pois o Nada não existia e não poderia ter surgido de nada. O Nada só pode surgir de nada se existir anteriormente o Tudo. Porque tudo quer dizer Tudo, inclusive o Nada. Desta forma o Nada surgiria do Tudo, e por tanto, o Nada existiria oriundo do Tudo.
Mas existe ai um grande problema. É que se o Nada existe oriundo do Tudo significa que o Tudo não existe porque o Nada quer dizer nada, inclusive o Tudo.
Se você não entendeu nada, não se desespere, porque então pelo menos você entendeu que o Nada existe já que você não consegue entende-lo. E isto já é admitir que ele existe.
Substitua então o Tudo pelo número Dois e o Nada pelo número Três. Isto irá ajuda-lo a entender um pouco esta embaralhada confusão de idéias. A Matemática bota tudo em ordem, e faz surgir a lógica já que ambos para existirem necessitam do potencial número Um, aquele que é anterior a tudo e a nada. Que transcende o Zero e ultrapassa o infinito, porque se renova a cada ciclo de dez, para cima ou para baixo, para um lado ou para o outro, em qualquer direção ou qualquer plano porque o número Um é radiante. É a origem de todos os outros números.
Olorum não é somente o número um. Ele é o Inventor e Gerador do número Um.
Afinal, “alguém” inventou o número Um, e com certeza não foi o ser humano, muito menos o “acaso”. Aliás, o “acaso” jamais poderia ter criado o Tudo e o Nada, já que ele faz parte de ambos.
Agora, considerando que o Tudo é o número Dois e o Nada é o número Três, se somarmos os números Dois e Três obteremos o número Cinco. O número Cinco representa o microcosmo e este significa o ser humano (de braços abertos formando uma estrela de cinco pontas) oriundo do Tudo e do Nada.
Agora pense bem, se o microcosmo veio do Tudo e do Nada, que por sua vez vieram do número Um, então o microcosmo não é obra do acaso. O “acaso” não gera nada. Ele é que é gerado pelo Nada, e pelo Tudo, assim como o microcosmo ou o ser humano.
A análise feita acima tem a finalidade de alertar os leitores de que é preciso muita atenção, muita paciência, muita vontade e muita persistência para que o entendimento aflore em suas mentes com muita clareza e muito amor, pois o amor é a mais primitiva das forças do universo. Primitiva não por ser ultrapassada, mas primitiva por ser a primeira e mais poderosa de todas as forças criadas por Olorun. Primitiva por ser a número Um da natureza, princípio e fim de todas as coisas.
O “acaso” nunca poderia ser responsável pela vida porque ele é apenas aquilo que ele representa: apenas um acaso.


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Item 10 – OS ELEBARAS NA UMBANDA (Parte 6)

QUIMBANDA (EXU/POMBAGIRA)
(AXIRÔS/ELEBARAS)
Por: Brasão de Freitas
Parte 6 - TRADIÇÃO

EXU / POMBA-GIRA

Exu e Pombagira

ESCLARECIMENTOS - TRADIÇÃO
Ao iniciarmos a falar sobre Exu, vamos tecer alguns comentários sobre o nível de informações que as pessoas encontram através dos livros ou ensinamentos orais proferidos e escritos por diversos mestres e sacerdotes do conhecimento místico.
Cada um deles costuma pregar que é o autêntico representante do verdadeiro conhecimento místico e da tradição espiritual, e que os demais no planeta terra são meros copiadores de fundamentos.
É comum que isto aconteça, mesmo com aqueles que apresentam livros ou conhecimentos orais ditados diretamente por entidades espirituais.
Desta forma, e diante deste quadro, os seres encarnados no planeta terra, encontram dificuldades para entenderem ou compreenderem qual deles, inclusive este que vos escreve, estará dizendo ou mostrando a “verdade” verdadeira.
De minha parte, afirmo-lhes que não sou, jamais fui e nunca serei o “dono da verdade absoluta” porque isto é prerrogativa de Babá-Ifá.
Recebemos sim muitos ensinamentos e esclarecimentos de Entidades Espirituais e lemos muitos livros, tantos quanto nosso limitado tempo material nos permite. Mas, não tenho o costume de copiar idéia de ninguém e muito menos assumir a paternidade dos fundamentos revelados, mesmo porque, se eu fosse um “Mestre do saber” encarnado, com certeza seria o menor e o de menos sabedoria entre todos. E como aprendi que a “Grande Sabedoria” é o somatório da sabedoria de todos os seres encarnados e desencarnados, eu ou qualquer outro ser que não Ifá, seria incapaz de absorver todo o conhecimento de todas as pessoas.
Quanto ao fato de pertencer a uma dita Tradição, falada e propalada por todos os Mestres ou Sacerdotes que orientam comunidades, gostaria de esclarecer que todos, absolutamente todos, estão absolutamente certos. Repito, absolutamente certos.
Todos eles representam a “Tradição” do conhecimento espiritual universal. Mas, é claro, uma parcela desta tradição, já que ninguém a não ser Ifá consegue absorve-la por inteiro.
É por isso que respeito todos, ouço todos, leio todos (todos os que posso, é claro).
Ao assim proceder, estarei aprendendo uma pequena parcela do “Conhecimento”, aquela que me é permitida, e também, assim, represento a Tradição.
Também aprendi que a Tradição são Valores Espirituais do Cosmo Espiritual.
Como nós estamos no Universo Material, teremos que caminhar “para a frente” em direção á Tradição, voltando assim às nossas origens que são espirituais.
Desta forma, e falando bem popularmente, a Tradição esta “adiante” e não “para trás”. Por isso é preciso tomar cuidado com o termo “Manter a Tradição”. Seria mais correto dizermos “buscar a Tradição”. Além do mais, em se tratando de passado, presente e futuro, a Tradição está no futuro. A verdade do passado não deixa de ser verdade, mas a verdade de hoje é mais evoluída do que a de ontem, assim como a de amanhã será mais evoluída do que a de hoje. Mas nunca deixarão de serem verdades. Assim é a Tradição: a de amanhã será mais evoluída do que a do passado (É claro que estamos falando do passado vivido).
É por isto que eu não ouso cognominar-me como o real e absoluto representante da Verdade ou da Tradição. Conheço apenas uma infinitésima parte porque aprendi com o meu Guia, Mago e Mestre de muitas e longas encarnações, o Caboclo Tupinambá (Este não é o seu nome sagrado, como Mestre que é, mas é o que por hora é permitido falar).
Por ordem dele, que é quem me ordena e me conduz na vibração de meus Genitores Divinos e meus Ancestrais, juntamente com toda a falange de espíritos que o acompanham, inclusive meu querido e amado Guardião conhecido nos dias e nas noites da eternidade material como Adarau Akamaê mais popularmente conhecido por Andaru.
E é ele quem me ordena e me ensina sobre Exu, conhecimento este que com certeza junto com os conhecimentos de todos os irmãos terráqueos representa apenas uma pequena parte da Grande Verdade.
Mestres, sacerdotes e irmãos, não parem de escrever ou ensinar pois, aquilo que você pratica, mesmo que para alguns possa ser errado, para mim será de grande valor porque, sabendo o que você sabe, eu saberei mais um pouco da Grande Verdade e poderei ensinar para outros, um pouco da Eterna Tradição.

Como diz o OGBE MEJI: “Orunmilá diz que as coisas devem ser feitas pouco a pouco: Eu digo; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do preá; é pedaço por pedaço que se come a cabeça do peixe.”